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Paraná

Índice de infestação do mosquito da dengue em Campo Mourão sobe para 2,02%


Foto: Ilustrativa/Arquivo/AEN


O resultado do primeiro Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (Lira) deste ano, em Campo Mourão, no Paraná, deixou as equipes de saúde preocupadas.

O índice geral, que já era alto, subiu de 1,66% em dezembro para 2,02% em janeiro, considerado risco alto de transmissão. O adequado sugerido pelo Ministério da Saúde seria estar abaixo de 1%.

Para chegar a essas informações, os agentes de endemias percorrem os imóveis procurando por criadouros do mosquito transmissor da doença.

Em Campo Mourão, foram analisadas 43 localidades, no Jardim Pio XII, o índice de infestação foi de 12,5%, como explica o secretário de Saúde da cidade, Sérgio Henrique dos Santos.

"Isso nos preocupa bastante, ainda mais pelos cenários de chuva e tempo quente, onde é bem propício para proliferação do mosquito. Esse índice, na verdade, a coleta, nossos agente de endemias eles fazem in loco, identificando a presença de larvas e de mosquitos nas residências. De fato, é um trabalho formiguinha [?], em cima dessas análises, justamente, da presença dos mosquitos das larvas, consegue chegar ao índice", detalha Santos.

Dentro do período epidemiológico que começou em agosto, Campo Mourão tem apenas um caso confirmado e 15 sendo investigados. Segundo o secretário, este é um número baixo, mas a preocupação é com os casos subnotificados.

"A gente sabe também que alguns casos estão subnotificados, porque o sintoma da dengue é muito característico com o da gripe e, também, com o da covid. Então muitas vezes as pessoas procuram o serviço, faz testagem para covid, dando negativo para covid, eles procuram o serviço médico para fazer o teste da dengue", afirma Santos.

A dengue é uma doença que pode matar, e a população é quem pode combater o mosquito, evitando deixar água parada.

"É água parada que faz com que o mosquito coloque seus ovos ali, vire larvas e ecloda para virar mosquito. Então, tem que olhar os vasinhos de plantas, ter muito cuidado com os ralos [?]. Às vezes tem pessosas que tem vasos sanitários em edículas, ou espaço gourmets que não utilizam com tanta frequência, também pode ser um possível criadouro. As calhas e também até plantas que acumulem água. Então, a população precisa olhar o seu terreno, precisa olhar em cima da sua residência, porque talvez a sua casa seja um dos criadouros principais do mosquito da dengue", elenca o secretário.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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