"Esses repasses foram efetivamente o pagamento recebido pelo atirador para a morte de Ana Paula Campestrini", disse a delegada responsável pelo caso, Tathiana Guzella, em entrevista à RPC.
Ainda segundo a delegada, mensagens trocadas entre Marcos e um porteiro do clube comprovariam que a motocicleta usada pelo atirador no dia do crime é de Marcos. Testemunhas também teriam visto o então diretor do clube dirigindo a motocicleta sem placa.
Recompensa
Amigos e familiares de Ana Paula estão oferecendo uma recompensa a quem encontrar a motocicleta usada pelo atirador no dia do crime. O valor é de R$ 2 mil e também será pago a quem indicar informações que possam levar à apreensão do veículo. Os paradeiros da motocicleta e da arma usada no homicídio ainda são investigados pela Polícia Civil.
"Causa estranheza a Delegada estar revelando dados sigilosos para a imprensa, violando dever de sigilo", aponta a nota.
O crime
Por volta das 9h da última terça-feira, a vítima estava chegando na residência em que morava com a namorada, no bairro Santa Cândida, em Curitiba, quando foi abordada por uma pessoa em uma motocicleta. Ele atirou diversas vezes contra o carro em que Ana Paula estava.
A Polícia Civil suspeita que a motivação para o assassinato de Ana Paula pode estar ligada a uma disputa de bens e a guarda dos filhos com o seu ex-marido.
O ex-marido Wagner Cardeal Oganauskas e Marcos Antonio Ramon estão presos suspeitos pelo crime, porém negam qualquer envolvimento na morte da mulher.
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