Polícia Criminal

Membro de organização criminosa responsável por roubos a bancos é condenado à prisão em Ponta Grossa por homicídios tentados

Por Assessoria de Comunicação

15/12/2021 às 09:55:33 - Atualizado há
Julgamento aconteceu no Fórum de Ponta Grossa Foto: Arquivo aRede

Em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, o Ministério Público do Paraná obteve a condenação no Tribunal do Júri de réu denunciado por tentativa de homicídio duplamente qualificado (por duas vezes) e tentativa de homicídio triplamente qualificado (por cinco vezes). Trata-se de um caso envolvendo vários integrantes de organização criminosa por diversos crimes ocorridos na comarca de Wenceslau Brás, no Norte Pioneiro do estado – esse foi o terceiro julgamento referente aos fatos, realizado nesta terça-feira, 7 de dezembro.


Além dos homicídios tentados, o homem foi condenado pelos crimes de organização criminosa, porte irregular de arma de fogo de uso restrito, roubo duplamente majorado (arma de fogo e concurso de agentes), roubo triplamente majorado (emprego de arma de fogo, concurso de agentes e transporte de veículo a outro estado), roubo triplamente majorado (emprego de arma de fogo, concurso de agentes e restrição de liberdade – por duas vezes), ameaça, falsa identidade, sequestro e cárcere privado. No total, a pena do réu ficou em 62 anos, dez meses e sete dias de reclusão em regime fechado, além de seis meses e sete dias de detenção em regime semiaberto e o pagamento de 721 dias-multa.


Histórico dos crimes – Os criminosos passaram a ser alvo de investigação em julho de 2015, a partir de uma tentativa de roubo a banco em Nova Prata do Iguaçu, no Sudoeste paranaense. Na ocasião, um dos assaltantes foi morto após confronto com a Polícia Militar. Com ele, foi apreendido um aparelho celular que teve o sigilo das comunicações levantado por ordem judicial. Foi então descoberto um plano da organização criminosa para praticar um roubo na região de Siqueira Campos, no Norte Pioneiro. A polícia localizou os suspeitos, que entraram em confronto armado com os policiais e depois fugiram, atirando em veículos de civis que transitavam nas imediações e causando grande tumulto. O grupo se dividiu pelo interior do Paraná e de São Paulo, cometendo uma série de crimes, como roubos, cárceres privado e tentativas de homicídio. Depois, os réus acabaram detidos.


Com interceptação telefônica, foi possível identificar diversos membros da organização criminosa, não só dos responsáveis pela execução dos roubos, mas também de pessoas que prestavam auxílio aos assaltantes, sobretudo nas fugas. O Ministério Público ofereceu denúncia contra 11 réus, aos quais foram imputados 21 fatos criminosos (processo número 0001819-83.2015.8.16.0176).


Também foi oferecida denúncia em autos apartados (número 0000510-56.2017.8.16.0176) narrando os fatos criminosos praticados por três dos denunciados no estado de São Paulo, totalizando, então, 27 fatos criminosos imputados aos acusados. Os casos de homicídio foram levados a Júri, sendo os autos remetidos à comarca de Ponta Grossa em decorrência de desaforamento (mudança de comarca). No total, a partir de cisão dos processos acordada pelo MPPR, os denunciados devem passar por seis julgamentos.

Processo nº 0001819-83.2015.8.16.0176

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Jornalista Luciana Pombo

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