Você já sonhou que estava caindo, e de repente acordou com um espasmo involuntário? Apesar do nome complicado, a mioclonia noturna é bem comum, e consiste basicamente de uma reação fisiológica natural do corpo, que promove espasmos durante o sono ou quando se está prestes a dormir.
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Normalmente, a mioclonia — que também pode ser chamada de "espasmos noturnos" — não é um sinônimo de preocupação, principalmente quando os movimentos são breves, rápidos e bruscos, o que é considerado normal. Mas vale ficar de olho se você perceber que esses espasmos, durante o sono, tornam-se muito intensos ou repetitivos. Eles podem indicar distúrbios do sistema nervoso central, como epilepsia, problemas metabólicos ou reação a medicamentos. Quando oferecem algum tipo de risco, é preciso procurar um médico.
A resposta dos especialistas para essa misteriosa reação do nosso corpo é que durante o sono, o sistema motor ainda possui um certo controle sobre o corpo, e acaba entrando em conflito com os outros sistemas. Os especialistas destacam 4 tipos de mioclonia:
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- Mioclonia fisiológica (soluço, tremores ou espasmos no início do sono e após a alimentação)
- Mioclonia idiopática (hereditária, oferece espasmos imprevisíveis e arriscados)
- Mioclonia epiléptica (convulsões, necessita o acompanhamento médico)
- Mioclonia secundária (associada a concussões, lesões na medula espinhal, infecções, asfixia)
Causas
Ainda não há na literatura qualquer documentação que atribua causas aos espasmos noturnos, mas algumas condições e comportamentos estão associados aos movimentos que acontecem enquanto dormimos. São eles:
- Atividade física: quem se exercita à noite pode ter mais dificuldade para relaxar, e o excesso de estímulos pode resultar em mioclonia;
- Estumulantes: cafeína, nicotina e outras drogas podem atrapalhar na hora do corpo se preparar para dormir, aumentando a frequência de espamos noturnosl
- Stress e ansiedade: quem vive estressado ou ansioso e não faz tratamento também pode experimentar mais tremores na hora do sono;
- Má qualidade do sono: quem não tem sono regular ou sofre de insônia está mais propenso a desenvolver mioclonia enquanto dorme.
Tratamento
Uma vez necessário o acompanhamento médico, costuma-se prescrever tranquilizantes sob a proposta de combater os sintomas. Dependendo da intensidade da condição, também pode ser o caso de obter ajuda de anticonvulsivantes. Alguns especialistas também recorrem à terapia ocupacional, que trabalha a partir das habilidades e limitações de cada paciente para solucionar problemas físicos, sensoriais, sociais e motores.
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