Estão marcadas para janeiro as primeiras audiências do processo que apura as responsabilidades pela morte de Ana Paula Campestrini. Durante cinco dias, de 17 a 21 de janeiro, a Justiça vai colher o depoimento de testemunhas e interrogar os réus. Essa é a primeira fase do processo, em que o Judiciário decide se as pessoas apontadas como réus, serão ou não julgadas pelo tribunal do júri – a decisão de pronúncia, no nome técnico.
Se após os depoimentos e o interrogatório dos réus, a Juíza responsável pelo caso entender que existem indícios de autoria do crime, o processo é enviado para a análise dos jurados. Essa decisão acontece após a análise pela magistrada, de todas as provas colhidas na investigação policial e também das realizadas no processo judicial.
São denunciados pelo Ministério Público, nesse processo, o ex-marido da vítima Wagner Cardeal Oganauskas, além de Marcos Antônio Ramon e Felipe Rodrigues Wada. Wagner é apontado como o mandante do crime pelos promotores. Ele teria pago 38 mil reais a Marcos, para a execução da ex-mulher. Já Felipe, foi denunciado por fraude processual.
Ele é acusado de apagar mensagens de WhatsApp no celular de Marcos, após a prática do crime. As investigações apontam que o ex-marido da vítima não aceitava dividir os bens do casal; e a orientação sexual da vítima. Ana Paula Campestrini foi executada em frente de casa, no Santa Cândida, em 22 de junho, com 14 tiros de pistola.
Reportagem: David Musso
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