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Paraná: Cartão Futuro vai subsidiar parte do salário de jovens estudantes

Por Da Redação

21/10/2021 às 20:04:51 - Atualizado há
Paraná: Cartão Futuro vai subsidiar parte do salário de jovens estudantes
Foto: Letícia Tristão/CBN Maringá

A estudante Ana Rúbia Custódio, de 17 anos, estava com as cópias dos documentos em mãos, preparada para disputar uma vaga de emprego. Ela está no último ano do ensino médio e quer cursar medicina, um trabalho no contraturno escolar seria bom para ajudar a bancar os estudos.

“Já estou procurando emprego. Vou começar a faculdade e eu quero medicina, e não é muito barato. Então já quero ter uma verba para no ano que vem não depender dos meus pais. Acho que [o programa] ajuda, é uma ótima oportunidade, principalmente alunos do terceiro ano”, conta.

Servidores da Agência do Trabalhador estavam no colégio JK em Maringá durante o lançamento do Programa Cartão Futuro Jovem Aprendiz, atendendo os alunos. O programa do Governo do Estado, lançado nessa quinta-feira (21), vai bancar metade do salário dos jovens em empresas da cidade. Entre R$ 300 e R$ 450.

O objetivo é incentivar a contratação de jovens estudantes e colocá-los no mercado de trabalho para adquirirem experiência. E para não perder o subsídio, o aluno não pode relaxar nos estudos, como explicou o chefe da casa civil, Guto Silva.

“O Cartão Futuro é um programa que dá possibilidade do primeiro emprego para os jovens. Os indicadores mostram que os jovens estão com dificuldade de ingressar no mercado de trabalho. Então o Estado, nessa modalidade, paga metade do salário, a empresa paga metade do salário, mas só vai receber quem está indo para a escola. É para não termos mais evasão escolar e dar oportunidade para esses jovens se desenvolverem”, detalha.

A bolsa será por até dois anos, para jovens de 16 a 20 anos. Segundo Guto Silva, os jovens foram os mais afetados pela pandemia com relação ao mercado de trabalho.

“Os indicadores da Organização Internacional do Trabalho, que mostram quem mais sofreu na pandemia no mercado de trabalho, dos economicamente ativos, foi essa parcela da população: de 16 a 20 anos, que está saindo do ensino médio, ingressando na faculdade. Muitas vezes desmotivados para voltar para a sala de aula e sem perspectiva de emprego. Então com essa parceria do Estado com as empresas, e usando o ambiente escolar, vamos encaminhando esses jovens para o mercado de trabalho”, acrescenta.

Segundo o Governo do Estado, não há número máximo de alunos para participar do programa.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

Fonte: GMC Online
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