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Senado Federal

CPI aprova sessão reservada para ouvir novamente Wilson Witzel


A CPI da Pandemia aprovou nesta quarta-feira (23) uma série de requerimentos de convocação, entre eles diligência para ouvir em sessão reservada o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel.

A nova convocação de Witzel, que depôs na CPI no último dia 16, gerou debate acalorado na reunião. Os senadores Marcos Rogério (DEM-RO) e Ciro Nogueira (PP-PI) questionaram a ausência, no requerimento, do local da sessão secreta. Jorginho Mello (PL-SC) afirmou que o ex-governador, cassado pelo Superior Tribunal de Justiça por acusações de corrupção, não pode determinar onde será ouvido.

Os requerentes, Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), e o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), lembraram o fato grave apontado por Witzel — a existência de uma máfia que controla os hospitais federais do Rio de Janeiro — e as ameaças à vida do ex-governador para justificar a diligência.

Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo no Senado, perguntou que encaminhamento será dado a eventuais acusações de Witzel que não tenham relação com o objeto da comissão.

— Todos sabem que há uma disputa política entre o ex-governador e o grupo político do presidente [Jair Bolsonaro]. Não podemos cair nessas armadilhas.

Aziz esclareceu que fatos conexos podem ser investigados.

— Ele fez uma acusação muito grave: os hospitais federais do Rio têm dono. E não podemos fazer ouvidos de mercador — concluiu, acrescentando que o local do novo depoimento de Witzel será definido oportunamente, podendo ser até mesmo em uma sala do Senado Federal.

Um requerimento de convocação foi destacado e teve sua apreciação adiada, a pedido de Ciro Nogueira: o de Thais Amaral Moura, assessora especial da Secretaria de Assuntos Parlamentares da Presidência da República. No requerimento, Randolfe alega que ela seria "um elo" entre o governo Bolsonaro e a Precisa Medicamentos, empresa intermediária da compra da vacina indiana Covaxin, sob suspeita de superfaturamento.

Foram aprovadas nesta quarta as seguintes convocações:

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