Atualmente, se encaixam na situação de extrema pobreza famílias com renda de até R$ 89 por pessoa. Já na situação de pobreza, a renda mensal varia de R$ 89,01 a R$ 178 por pessoa. Mas a medida provisória que cria o novo programa assistencial informa que esses valores ainda serão definidos.
Hoje o Bolsa Família atende 14,7 milhões de famílias. A estimativa da equipe econômica é ampliar para 16,9 milhões o número de famílias beneficiadas.
A Secretaria de Orçamento Federal (SOF) estima que o pagamento do Auxílio Brasil em novembro e dezembro custará R$ 9,37 bilhões aos cofres públicos, caso o valor do benefício seja mesmo de R$ 300. Parte desse valor (R$ 7,7 bilhões) será paga com uma sobra orçamentária do programa Bolsa Família e a outra parte (R$ 1,62 bilhão) com o aumento do IOF.
Já para 2022 a conta é mais complexa. Primeiro o governo precisa aprovar a PEC dos precatórios para abrir espaço no orçamento para o novo programa e aprovar a reforma do Imposto de Renda ainda este ano. Se essas condições não concretizarem, aliados do governo Bolsonaro já indicaram que podem prorrogar o Auxílio Emergencial até o fim de 2022, que pelos planos do governo deve acabar neste mês de outubro.