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Startup de rede privada de câmeras dos bairros do Rio capta R$ 66 milhões


A Gabriel, startup carioca de tecnologia aplicada à segurança, anunciou a captação de R$ 66 milhões em aporte liderado pela japonesa SoftBank. O foco do negócio é um sistema de câmeras inteligentes interconectadas e de baixo custo. Os empreendedores dizem que investirão o dinheiro em uma maior presença nos bairros do Rio de Janeiro onde já atua, além de expandir para outras capitais.

A companhia oferece um sistema de segurança por assinatura no qual edifícios, casas e estabelecimentos compartilham entre si as imagens de suas câmeras voltadas para o espaço público no entorno. Essas imagens vão para uma central de apoio da Gabriel, que se diz capaz de realizar investigações complexas e ativar a polícia em poucos minutos. O poder público não paga por essa vantagem; apenas os clientes, que se beneficiam ao fazer parte desta rede de segurança.

De acordo com o comunicado, o sistema de câmeras da startup já conta com cinco vezes mais imagens que a rede de câmeras públicas instaladas no Rio. No último mês a Gabriel participou de mais de uma investigação por dia nos bairros do Leblon e Ipanema, além de ter contribuído com a identificação e prisão de diversos criminosos. Por outro lado, isso abre espaço para uma discussão séria: estaria a tecnologia privada interferindo demais na segurança pública ou ajudando a elitizar a proteção policial?

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Imagem: Reprodução/Pawel Czerwinski/Unsplash

Fundada em 2020 por Erick Coser, Otávio Miranda e Sérgio Andrade, a empresa diz se inspirar nas melhores práticas para reduzir a criminalidade de grandes cidades, como Londres, Nova Iorque e Pequim. O conceito que eles quiseram "importar" destas metrópoles é o de usar a tecnologia para trazer mais eficiência e transparência ao trabalho das polícias.

"A assimetria de informação é justamente o que nos faz ter incertezas sobre a proteção de nossas pessoas queridas e lares. Nos esforçamos para construir uma infraestrutura capaz de garantir que incerteza, impunidade e injustiça vão sair do nosso vocabulário", diz Erick Coser, CEO da Gabriel, na nota à imprensa.

Outros participantes da rodada de R$ 66 milhões foram os fundos Canary, Norte Ventures, Globo Ventures, Indie Capital, QMS Capital, MontLacer Investments, CamelFarm Ventures, Endeavor ScaleUp Ventures e a Wayra, braço de investimento em startups do grupo Telefônica-Vivo.

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