Política Congresso da CSB

Ciro, Alckmin, Dino, Kim, Boulos; Congresso da CSB ensaia Frente Ampla contra Bolsonaro

Por Redação

18/09/2021 às 12:22:59 - Atualizado há
Brasil Independente

Congresso da CSB ensaia Frente Ampla contra Bolsonaro – Com informações de Lucas Mendes/Poder360 – Políticos, lideranças partidárias e ativistas de movimentos sociais defenderam união em defesa da democracia e o respeito ao diálogo durante a abertura do 3º Congresso da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), nesta quinta-feira (16).

Foram intercaladas falas de nomes da esquerda, Ciro Gomes (PDT) e Flávio Dino (PSB), e representantes do campo da direita, como o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o deputado Kim Kataguiri (DEM).

Com o tema "Sindicatos fortes, Brasil mais justo", o evento virtual contou com a mediação do presidente da CSB, Antonio Neto, que também preside o PDT da capital paulistana.

As manifestações dos convidados, em vídeo, foram gravadas previamente e transmitida durante o encontro. Críticas ao presidente Jair Bolsonaro e seu governo foram quase unânimes nas falas.

Presidentes de outras centrais sindicais, como Sérgio Nobre, da CUT (Central Única dos Trabalhadores), também participaram.

Congresso da CSB ensaia Frente Ampla contra Bolsonaro – Com informações de Lucas Mendes/Poder360 – Políticos, lideranças partidárias e ativistas de movimentos sociais defenderam união em defesa da democracia e o respeito ao diálogo durante a abertura do 3º Congresso da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), nesta quinta-feira (16).

Foram intercaladas falas de nomes da esquerda, Ciro Gomes (PDT) e Flávio Dino (PSB), e representantes do campo da direita, como o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o deputado Kim Kataguiri (DEM).

Com o tema "Sindicatos fortes, Brasil mais justo", o evento virtual contou com a mediação do presidente da CSB, Antonio Neto, que também preside o PDT da capital paulistana.

As manifestações dos convidados, em vídeo, foram gravadas previamente e transmitida durante o encontro. Críticas ao presidente Jair Bolsonaro e seu governo foram quase unânimes nas falas.

Presidentes de outras centrais sindicais, como Sérgio Nobre, da CUT (Central Única dos Trabalhadores), também participaram.

Outros nomes que já foram cogitados para disputa eleitoral à presidência também defenderam um projeto para o país que retome a criação de empregos e combata a pobreza.

O líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e nome do Psol nas eleições presidenciais de 2018, Guilherme Boulos, ressaltou que as conquistas sociais e de direitos dos trabalhadores estão sob forte ameaça pelo "golpismo de Bolsonaro". Também atacou as reformas da Previdência, Trabalhista, e as privatizações de empresas estratégicas para o Estado.

"Mais do que nunca a gente precisa estar junto, construir uma unidade da classe trabalhadora, dos setores progressistas, dos setores democráticos, para resistir a essa ofensiva do atraso" – Guilherme Boulos (PSOL)

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), afirmou que é preciso fortalecer a organização dos trabalhadores. "O sindicalismo foi muito atacado nos últimos anos, porque aqueles que vivem da concentração de renda e de riqueza na mão de poucos não querem uma classe trabalhadora consciente, mobilizada e apta a se defender de tantos ataques e, ao mesmo tempo, propor caminhos novos para o Brasil".

Defendeu a adoção de um regime legal justo, que preserve a dignidade e o poder de compra dos trabalhadores para movimentar a economia.

"O projeto de desenvolvimento será necessariamente redistributivo, mediante uma reforma tributária, mas não só. Mediante também o respeito aos direitos trabalhistas, previdenciários, sindicais, aos direitos sociais" – Flávio Dino (PSB)

Cotados a disputar o governo de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e Márcio França (PSB) também enviaram suas mensagens ao evento.

Para ressaltar o papel dos sindicatos, o evento reproduziu o trecho de uma fala do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em que defende essas entidades.

"Os EUA não foram construídos por wall street, foram construídos pela classe média, e os sindicatos construíram a classe média. Os sindicatos colocaram poder nas mãos dos trabalhadores, eles nivelam o jogo, te dão uma voz mais forte. Por sua saúde, segurança, salários maiores" – Joe Biden, presidente dos EUA

Os deputados Fernanda Melchionna (Psol-RS) e Alessandro Molon (PSB-RJ) criticaram o governo Bolsonaro. A congressista gaúcha chamou a atenção para a tramitação da Reforma Administrativa, em discussão na Câmara. Disse se tratar de uma "reforma Trabalhista do serviço público", que cria condições para "privatizar todos os serviços-fim" da administração pública no país.

Em meio às manifestações de pessoas de esquerda, o deputado Kim Kataguiri pregou respeito ao diálogo e às divergências. O congressista agradeceu a participação da CSB nas manifestações contra Bolsonaro em 12 de setembro.

"São diversas as diferenças que nós temos, ideológicas, e os embates que nós temos dentro do parlamento. Diferenças de visão de mundo, mas o respeito na democracia àqueles que divergem de você é fundamental. A única concordância que a gente precisa ter é na própria democracia, e nas regras do jogo" – Kim Kataguiri (DEM)

Presidente do PDT, Carlo Lupi afirmou que, sob Bolsonaro, o Brasil está em ameaça e a democracia, correndo "sério risco". Sem citar o nome do presidente, disse que o "profeta da ignorância: quer impor ao Brasil uma pauta de atrasos e retrocessos".

Baleia Rossi, que comanda o MDB, louvou a discussão de um projeto nacional de desenvolvimento. Disse que é preciso "cuidar dos problemas reais do Brasil", como desemprego e inflação.

"Esta quinta-feira foi um dia especial para nós da Central dos Sindicatos Brasileiros. Quem nos conhece sabe qual é a nossa linha no movimento sindical: fortalecer o diálogo e a racionalidade mesmo na disputa entre as partes para demonstrar o verdadeiro valor do trabalho. Para nós é imprescindível mostrar que é possível e necessário o diálogo para além das ideologias, por mais contraditórios que sejam os interesses nas negociações. É praticando e incentivando o diálogo que realizamos democracia" – Antonio Neto, presidente da CSB

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