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5 motivos por que a graduação em Farmácia é uma boa opção

Por Da Redação

15/09/2021 às 14:50:59 - Atualizado há
Profissão indispensável, o farmacêutico é responsável pela saúde da população e é uma carreira com alto índice de empregabilidade; docente da FPP lista razões para optar pelo curso A graduação em Farmácia é uma opção que traz inúmeras oportunidades de carreira. Podendo variar desde a atuação no Sistema Único de Saúde (SUS) – passando pela gestão de insumos ao acompanhamento farmacoterapêutico do paciente à beira-leito – assim como a exercer cargos de autoridade nos casos de responsabilidade técnica. Por fim, é possível até mesmo ser pesquisador pleno em instituições de pesquisas nacionais ou internacionais. Uma gama imensa de possibilidades que, invariavelmente, despertam o interesse dos estudantes que buscam entrar na área da saúde.

Atualmente, as especialidades farmacêuticas são agrupadas em dez linhas de atuação: alimentos; análises clínico-laboratoriais; educação; farmácia; farmácia hospitalar e clínica; farmácia industrial; gestão; práticas integrativas e complementares; saúde pública e toxicologia. O interessante é que, dentre essas linhas de atuação, permeiam 135 especialidades possíveis de serem exercidas pelo farmacêutico e que são contempladas pelas Resoluções do Conselho Federal de Farmácia (CFF).

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Como o farmacêutico é um profissional da área da saúde essencial, as especialidades continuam em expansão. Algumas reconhecidas nos últimos anos incluem a Perfusão sanguínea (Resolução nº 624/2016); Saúde estética (Resoluções nº 573/2013, 616/2015 e 645/2017) e Vacinação (Resolução nº 654/2018).

“Eu costumo dizer que o farmacêutico está longe de ser aquele profissional de jaleco e crachá, limitado a um estabelecimento comercial ou hospitalar, que se formou para saber tudo sobre 'remédio'. Muitos desconhecem, mas o curso de graduação em farmácia traz consigo inúmeras possibilidades de aprendizagem que diplomará seus egressos para uma extensa gama de atuação profissional”, avalia a Prof.ª Francelise Bridi Cavassin (CRF 15965), docente da Faculdades Pequeno Príncipe.

A docente dá um relato pessoal do que a motivou a entrar na profissão: ao longo dos quase 20 anos de formação, percorreu uma “trajetória incrível” na área hospitalar, internacional (em organizações de ajuda humanitária), docência e pesquisa. “Minha vida dedicada à Farmácia não teve espaço para rotina e acomodação”, destaca. “Sigo em constante busca pela melhoria no âmbito do ensino, da pesquisa e do cuidado à população. Podemos fazer muito ao escolher a carreira farmacêutica”.

FPP tem mais de 15 anos dedicados ao ensino da saúde

A Faculdades Pequeno Príncipe (FPP) está preparada para oferecer excelência em ensino superior. São mais de 15 anos dedicados ao ensino da saúde e este é um grande diferencial. Em 2009, ano de avaliação de recadastramento institucional, o MEC chancelou o reconhecimento da FPP e a faculdade teve a nota máxima, 5.

Farmácia na FPP tem ótica humanista

O curso de Farmácia da Faculdades Pequeno Príncipe tem como objetivo formar farmacêuticos numa perspectiva humanista, com capacidade crítica e reflexiva para o exercício de atividades em todo o âmbito profissional. Conta com infraestrutura e laboratórios equipados onde os estudantes têm a oportunidade de praticar as diversas áreas como a realização de exames laboratoriais, preparo de produtos cosméticos, análises toxicológicas e muito mais.

“Outro diferencial do curso é o uso de metodologias ativas durante a formação acadêmica. Dinamismo, raciocínio clínico e interatividade fazem parte dos dez períodos da graduação”, conta Francelise.

Docentes farmacêuticos experientes compartilham seus conhecimentos numa proposta inovadora de Integração Extensão-Comunidade (IEC) onde acompanham a inserção do estudante desde o 1º período junto à população, inclusive em cenários de prática do SUS. Os estágios curriculares iniciam no 3º período permitindo que o acadêmico desenvolva habilidades e capacidades até concluir sua formação, estando pronto para enfrentar o mercado de trabalho e se tornar um profissional de sucesso.

5 Razões para cursar Farmácia

1. A profissão é indispensável para a saúde da população

Sendo o farmacêutico um profissional da área da saúde considerada essencial, esse é um ótimo motivo para investir no curso de Farmácia. A presença do profissional farmacêutico é obrigatória em inúmeros estabelecimentos como indústrias, laboratórios, farmácias comerciais e de manipulação, assim como em hospitais e outras áreas de grande importância para a saúde.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) preza pelo uso racional de medicamentos, que é quando pacientes recebem medicamentos apropriados para suas condições clínicas, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade.

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A FPP tem um Centro de Informação sobre Medicamentos (CIM). O projeto de extensão é exclusivo para estudantes de farmácia e seu principal objetivo é sanar dúvidas sobre medicamentos dos colaboradores da FPP. Os acadêmicos também criam conteúdo informativo sobre medicamentos disponibilizados para a comunidade institucional para promover seu uso racional.

2. Empregabilidade e constante ascensão do mercado farmacêutico

O mercado da indústria farmacêutica vem passando por um processo de internacionalização de suas operações, ou seja, as grandes multinacionais passaram a investir em outros países além de suas sedes centrais. Em 2019, a revista Forbes destacou que o setor estava entre os 10 mais lucrativos do mundo. Além disso, segundo um levantamento realizado pela empresa IQVIA, o Brasil é o 6º maior mercado farmacêutico do mundo, atrás dos Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e da França.

“Isso significa que existe uma enorme necessidade de farmacêuticos qualificados para lidar com os avanços tecnológicos e expansão dessa área industrial”, avalia Francelise.

Outra área de vasta empregabilidade é o mercado dos "pets", que está em contínua expansão. Farmácias de manipulação veterinária, centros de pesquisa e de desenvolvimento de produtos – e a própria indústria de insumos e correlatos veterinários – são campos muito promissores para seguir carreira.

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Na FPP, a área de indústria é bastante enfatizada e abordada em diversos momentos da formação. Os estudantes aprendem e têm contato na prática com os setores de controle de qualidade, tecnologia de medicamentos e alimentos, cosméticos, radiofármacos e gestão de projetos.

3. Ensino e Pesquisa

O setor farmacêutico é um dos que mais investe em pesquisa e desenvolvimento no mundo. E a pesquisa, principalmente aqui no Brasil, está muitas vezes vinculada à docência. Aliar sala de aula e projetos científicos promove integração, desenvolvimento e avanços na ciência.

“Existe muita parceria entre universidades e iniciativas privadas. O farmacêutico é um profissional extremamente requisitado, justamente, pelo vasto conhecimento nas mais diversas áreas úteis e recorrentes de pesquisa como a de plantas medicinais, química farmacêutica e farmacologia. São essenciais para o desenvolvimento de novas possibilidades terapêuticas”, conta Francelise.

Muitos cientistas, inventores e sábios que contribuíram para a humanidade eram farmacêuticos: um dele é o sueco Carl Wilhelm Scheele (1742 - 1786), considerado um dos cientistas-farmacêuticos que mais contribuiu com a ciência, com a descoberta de vários ácidos orgânicos.

Vale citar o francês Ernest Furneau, que criou a moderna quimioterapia e Nicolas LeFevbre que inventou o termômetro clínico. Também o alemão Friedrich Wilhelm Adam Sertürner, que fez história com apenas 20 anos, ao isolar e extrair do ópio cristais de morfina, sendo o primeiro cientista a isolar e a identificar o ingrediente ativo associado a uma planta ou erva medicinal.

“Outra curiosidade e que poucos sabem é que a famosa bebida Coca-Cola foi descoberta por um farmacêutico”, relembra Francelise. “O ano era 1886, e o americano John Pemberton, na busca pela cura da dor de cabeça, inventou uma mistura líquida de cor caramelo, que mesclada à água gasosa, era vendida em sua farmácia como "tônico para o cérebro"”.

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Brasileiros também ficaram conhecidos mundialmente por suas descobertas. É o caso de Cândido Fontoura, que criou em 1911 o tradicional fortificante e antianêmico Biotônico Fontoura e, mais recentemente, professor Célio Silva, que nos anos 1990 foi responsável por desenvolver uma vacina de DNA contra a tuberculose.

A FPP faz parte do Complexo Pequeno Príncipe, que integra o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe e o Hospital Pequeno Príncipe. Os trabalhos desenvolvidos na unidade de pesquisa contam com a estreita participação dos profissionais do hospital e da faculdade.

“A atuação conjunta tem proporcionado ganhos a todos os envolvidos, criando um círculo virtuoso em que a pesquisa alimenta o ensino e se reflete na assistência. Os acadêmicos do curso de Farmácia fazem parte desse universo, participando de projetos de extensão, de ensino e de iniciação científica, se beneficiando de toda a estrutura disponibilizada pelo Complexo”, destaca Francelise.

4. Possibilidade de atuação internacional e em outros contextos

Como já foi mencionado, as fronteiras para o profissional farmacêutico parecem ficar pequenas mediante tantas possibilidades. E atuar fora do Brasil é uma delas, afinal, já sabemos que a indústria e a pesquisa permitem isso.

Mas existe um outro cenário em que o farmacêutico pode seguir carreira: é o caso das Organizações Internacionais de Ajuda Humanitária, que estruturam projetos de emergência em diversos países no mundo mediante crises sanitárias.

“Eu mesma já tive a oportunidade de trabalhar para uma delas e morei por meses e até anos em outros países como Índia, Serra Leoa na África e outros no Oriente Médio”, conta Francelise. “Os hospitais e centros de distribuição contam com o farmacêutico para poder realizar suas atividades médicas e posso dizer que tais experiências são transformadoras”.

Um contexto que também é válido ressaltar são as forças armadas. Há concursos e processos seletivos para a carreira de farmacêuticos no Exército, na Marinha e na Aeronáutica. Outras entidades internacionais como a Organização das Nações Unidas, a Cruz Vermelha Internacional e a Organização Mundial da Saúde abrem vagas em suas sedes operacionais internacionais com possibilidades de contratação. “Para isso, muito preparo e um currículo impecável tornam o candidato possível de concorrência”, ressalta Francelise.

5. Visibilidade da profissão na atual pandemia da COVID-19

A atual pandemia do novo coronavírus trouxe muitos desafios para a área da saúde e, com eles, a busca pela ciência de ponta e tecnologias capazes de acelerar o processo de controle da doença.

“Mais uma vez, o farmacêutico se insere nesse contexto e tem trazido contribuições inigualáveis no campo de rastreamento em saúde e da testagem rápida para a detecção do vírus com eficiência, biossegurança e segurança ocupacional e do paciente”, pondera Francelise.

Além disso, desde 2018 o farmacêutico está habilitado para trabalhar na especialidade de vacinação, área que vem ganhando cada vez mais espaço e que chegou para ficar. Muitos farmacêuticos têm se destacado pelo engajamento no combate ao coronavírus em estudos e descobertas que envolvem vacinas, imunobiológicos, testes diagnósticos e tantos outros domínios.
Fonte: G1
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