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Homem preso por engano duas vezes deixa a Penitenciária Estadual de Londrina: 'Não quero essa vida', diz


Dirceu Carvalho da Fonseca foi preso pela primeira vez em 2012 e voltou a ser detido no dia 13 de agosto deste ano. Verdadeiro investigado pelo crime está foragido. Trabalhador deixou a cadeia, em Londrina

RPC Londrina

Um homem que foi preso por engano duas vezes deixou a Penitenciária Estadual de Londrina, no norte do Paraná, na noite de quarta-feira (8). Dirceu Carvalho da Fonseca estava preso desde o dia 13 de agosto, quando foi detido no trabalho.

Um laudo feito pelo Instituto de Criminalística, em 2012, apontou que as assinaturas de Dirceu e do acusado de ter roubado um caminhão são diferentes. A prova fez com que a defesa do trabalhador conseguisse um mandado de soltura.

O real investigado pelo crime usou o mesmo nome que o trabalhador, mas é 10 anos mais velho. Além disso, fotos mostram que ele é diferente de Dirceu. O verdadeiro acusado está foragido.

Dirceu é morador de Guaraci, também no norte do estado, e tem 63 anos. Ele também foi preso por engano em 2012, mas solto depois que conseguiu um habeas corpus.

O trabalhador e a família dele se emocionaram no momento em que ele deixou a penitenciária, em Londrina.

"Eu não quero essa vida para mim. Para mim é difícil, com essa idade. Não aguento mais essa situação", disse.

A defesa de Dirceu disse que ainda há a hipótese de que ele seja preso uma terceira vez, já que aguardam uma confirmação do Tribunal de Justiça em relação aos laudos e provas que mostram a diferença entre o trabalhador e o acusado.

O caso

O crime que levou Dirceu à prisão duas vezes por engano aconteceu em junho de 2009. À época, um caminhão que trafegava pelo oeste do estado foi alvo de um assalto.

O suspeito foi preso no mesmo dia do crime e reconhecido pelo motorista do caminhão. Apesar disso, meses depois, o acusado fugiu da cadeia após serrar as grades de uma carceragem.

Em 2012, a Justiça expediu um novo mandado de prisão. Foi desta vez que Dirceu foi preso pela primeira vez injustamente, segundo a defesa.

Provas do processo mostram que as fotos e a assinatura dos dois homens são diferentes.

A defesa acredita que documentos do trabalhador que foram perdidos antes de tudo acontecer podem ter sido usados pelo homem que é investigado.

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