Mineiro de Itajubá e formado em medicina pela UFPR, Germiniani fundou o Serviço de Eletrocardiografia do Complexo Hospital de Clínicas (CHC), onde foi professor de cardiologia de 1961 a 2003. Também atuou no Departamento de Farmacologia, entre 1972 e 2002. Durante sua trajetória, recebeu inúmeras homenagens de formandos e da UFPR e recebeu menção de louvor da Câmara Municipal de Curitiba “pelos relevantes serviços prestados à comunidade curitibana”.
A professora Roseli Boerngen de Lacerda comenta que Germiniani era “muito estimado pelos alunos com seu enfoque pratico na terapêutica. Como colega de departamento era uma pessoa de convívio muito fácil e agradável. Possuía um temperamento amigável e sempre estava de bom humor. Principalmente quando cantarolava suas óperas preferidas”. O gosto por este gênero musical veio depois de uma viagem ao Japão, em 1978 e, sempre que podia, ensinava aos colegas o que sabia sobre o assunto.
Mesmo após a aposentadoria, o médico continuou trabalhando no hospital como voluntário. “Sou muito feliz por participar da vida deste hospital, de poder aprender sempre, pelo contato que tenho com os jovens”, comentou em 2008 durante as comemorações dos 47 anos do CHC.
Germiniani participou ainda da fundação da Academia Paranaense de Medicina e da Sociedade de Terapia Intensiva do Paraná nos anos 1980. Atuou como membro da Comissão Científica da Associação Médica do Paraná, conselheiro e vice-presidente do Conselho de Medicina do Paraná, entre outras funções. Foi casado com a também professora da UFPR Clotilde de Lourdes Branco Germiniani, falecida em 2018.
A comunidade da UFPR lamenta a morte do professor e envia condolências aos amigos e familiares.
Com informações do Conselho Regional de Medicina do Paraná e da Sociedade Brasileira de Cardiologia
UFPR