Ex-chefe do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e coronel da reserva da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP), Homero Cerqueira, também passou a engrossar os pedidos para que policiais militares compareçam a atos em favor do presidente da República, no dia sete de setembro. A pauta da manifestação, no entanto, é antidemocrática, já que pede a intervenção do poder Executivo no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Congresso Nacional.
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Em um vídeo enviado durante o final de semana em redes sociais de mobilização bolsonaristas, Homero convocou policiais militares “veteranos”, assim como policiais das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), a tropa de ação ostensiva da PM paulista, a comparecerem em um ato marcado na avenida Paulista, contra o que chamou de “ilegalidades e arbitrariedades” – sem no entanto, indicar quem estaria por trás destas ilegalidades.
Homero comandou o ICMBio, autarquia ligada ao Ministério do Meio Ambiente responsável por coordenar a conservação de unidades de preservação e parques nacionais, entre os anos de 2019 e 2020, sendo demitido em agosto do ano passado durante a gestão de Ricardo Salles. O coronel fez parte de uma série de militares ligados à PM de São Paulo a estar em cargos de comando na área ambiental.
O fato de o coronel estar na reserva é diferente do coronel Aleksander Lacerda que, ainda na ativa, convocou para atos antidemocráticos em apoio ao presidente Jair Bolsonaro. O ato de insubordinação custou ao coronel seu cargo como comandante do policiamento na região de Sorocaba (SP).
O Congresso em Foco procurou a Polícia Militar do Estado de São Paulo para entender se a instituição endossa a fala do coronel, ou se permitirá que seus policiais compareçam à manifestação. Ainda não obtivemos resposta.
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