O aperfeiçoamento dos robôs já gera a utilização destes equipamentos para fins militares em diversos locais do mundo.
O aperfeiçoamento dos robôs já gera a utilização destes equipamentos para fins militares em diversos locais do mundo. Um exemplo disso é a guerra entre Rússia e Ucrânia, que tem sido marcada pelo uso de drones cada vez mais poderosos e mortais.
A Marinha dos Estados Unidos, por exemplo, está de olho neste cenário. Nos últimos dias, o chefe do Comando de Guerra Especial da entidade, o contra-almirante Milton Sands, afirmou que é preciso “abraçar os robôs”.
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Atualmente, diversas empresas estão atuando no desenvolvimento de novas armas para os militares dos EUA. A Saildrone, por exemplo, vai fornecer 20 navios não tripulados Voyager para operações de monitoramento de atividades ilegais no Caribe e no Oceano Pacífico.
Já a Boeing ganhou um contrato de US$ 805 milhões para projetar, construir e entregar o MQ-25 Stingray, um avião-tanque não tripulado. A Marinha disse em agosto do ano passado que a primeira sala de controle para o novo equipamento foi instalada a bordo do porta-aviões George H.W. Bush.
A Marinha ainda lançou no ano passado a classificação de especialista em guerra robótica. A entidade classificou este como “um marco importante” na implementação de uma “frota verdadeiramente híbrida”, aumentando os quadros militares e diminuindo o número de perda de vidas.