Grande Curitiba Economia

Bolsa sobe 2,82% ao maior nível desde dezembro e dólar tem nona queda consecutiva

Num dia de forte valorização para os ativos brasileiros, a bolsa de valores acumulou alta de quase 3% e alcançou o maior nível desde dezembro.

Por Da Redação

04/02/2025 às 15:46:22 - Atualizado há
Foto: Jornal União

Num dia de forte valorização para os ativos brasileiros, a bolsa de valores acumulou alta de quase 3% e alcançou o maior nível desde dezembro. O dólar comercial, em queda pela nona sessão consecutiva, atingiu o menor valor em mais de dois meses.

O índice Ibovespa, principal indicador da B3, encerrou esta quinta-feira (30) aos 126.913 pontos, avançando 2,82%. O desempenho foi puxado especialmente por ações ligadas ao setor de consumo. Isso ocorreu após o comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), que não deu sinais claros sobre os próximos passos do Banco Central (BC) em relação à Taxa Selic (juros básicos da economia) durante a reunião de março. Com isso, o Ibovespa atingiu patamares que não eram observados desde 11 de dezembro do ano anterior.

O cenário acompanhou o otimismo alimentado pela percepção de que o Banco Central poderá subir os juros em um ritmo mais moderado que o anteriormente previsto. Juros mais baixos incentivam a migração de investimentos da renda fixa para o mercado de ações, aumentando o apetite dos investidores pela bolsa.

No mercado de câmbio, o dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 5,852, uma baixa de R$ 0,014 (-0,24%). Durante a abertura do pregão, a moeda norte-americana chegou a subir, atingindo R$ 5,93 por volta das 9h15, mas reverteu o movimento ao longo do dia. No acumulado de janeiro, a divisa registra uma queda de 5,27%. Diferentemente dos últimos dias, em que notícias relacionadas ao governo Donald Trump influenciaram diretamente os mercados, o cenário internacional teve impacto mais limitado desta vez.

O presidente dos Estados Unidos reafirmou a intenção de aplicar uma tarifa de 25% sobre as importações do México e do Canadá, mas essa ameaça não teve grande repercussão no mercado brasileiro.

Outro fator que contribuiu para o otimismo no Brasil foi o resultado da pesquisa Prisma Fiscal, divulgada pelo Ministério da Fazenda. Segundo os dados, o déficit primário de 2024 ficou em R$ 43 bilhões, superando as expectativas iniciais de um rombo de R$ 55,4 bilhões.

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