A China anunciou, nesta terça-feira (04), que investiga se o Google violou leis antitruste.
A China anunciou, nesta terça-feira (04), que investiga se o Google violou leis antitruste. O anúncio não é à toa. As novas tarifas contra o país asiático anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no fim de semana entram em vigor nesta terça.
A investigação sobre o Google integra pacote de medidas da China para retaliar as novas tarifas impostas por Trump contra o país asiático, México e Canadá. No caso do país governado por Xi Jinping, as tarifas impõem sobretaxas de 10% em cima dos produtos exportados para os EUA.
A retaliação – que envolve taxação e sanções por parte da China – deve entrar em vigor no dia 10 de fevereiro. Mas a investigação sobre o Google já começou.
A Administração Geral de Supervisão do Mercado da China passou a investigar o Google “de acordo com a lei” após suspeitar que a big tech estadunidense tinha violado a Lei Antitruste do país, segundo comunicado repercutido pela AFP. Mas a administração não detalhou suas acusações.
Outras medidas anunciadas pela China para retaliar as tarifas de Trump foram, segundo o jornal Washington Post:
O país asiático também anunciou, nesta terça, que adicionaria o grupo de moda estadunidense PVH Corp. (dono da Tommy Hilfiger e Calvin Klein) e o gigante de biotecnologia Illumina à lista de “entidades não confiáveis“. Na prática, isso significa sanções a essas empresas.
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Confira abaixo o que você precisa saber para contextualizar a retaliação da China às medidas anunciadas recentemente pelos EUA.
Sobre a investigação antitruste sobre o Google e demais medidas
Sobre a inclusão da PVH à lista de “entidades não confiáveis”