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Paraná

PF realiza operação contra máfia italiana no Porto de Paranaguá

Dois grupos criminosos envolvidos no tráfico internacional de cocaína são alvos de uma operação da Polícia Federal e autoridades italianas nesta terça-feira (10).


Dois grupos criminosos envolvidos no tráfico internacional de cocaína são alvos de uma operação da Polícia Federal e autoridades italianas nesta terça-feira (10). As ações são realizadas tanto no Brasil quanto na Itália.

As investigações envolvem uma rede complexa que operava principalmente por meio do Porto de Paranaguá, no Brasil, e por meio de aeronaves privadas. 'Mafiusi', traduzindo, mafioso, o nome da operação é resultado de uma colaboração entre as autoridades brasileiras e italianas, envolvendo ainda o Ministério Público Federal, a Receita Federal, a Procuradoria-Geral da República e a Guarda Civil Espanhola.

As investigações também contaram com o apoio da Eurojust, da Europol e da Interpol. Foram realizadas prisões em ambos os países conforme explicou o Delegado Eduardo Verza.

As investigações avançaram após a prisão de dois membros da máfia italiana em Praia Grande/SP, em 2019.

Desde então iniciou-se a cooperação jurídica e policial internacional entre Brasil e Itália. Durante a operação, foi identificado que os traficantes que contratavam essa logística eram indivíduos de São Paulo, ligados a uma facção criminosa, além de membros de uma organização da máfia italiana que atuava no Brasil, sendo responsável pela intermediação da compra e envio da droga para o continente europeu.

O grupo estava envolvido ainda em um complexo esquema de lavagem de dinheiro, que movimentava bilhões de reais entre empresas e contas bancárias de fachada, além de adquirir bens e realizar transações fraudulentas. Entre 2018 e 2022, a movimentação financeira dos investigados alcançou aproximadamente R$2 bilhões.

O Porto de Paranaguá era o principal ponto de saída, e o Porto de Valência, na Espanha, o de chegada. A droga era transportada ocultada em contêineres com cargas como cerâmica, louça sanitária ou madeira.

Além do transporte marítimo, a organização também usava aeronaves privadas para enviar cocaína para a Bélgica, onde membros da organização retiravam a droga antes da fiscalização nos aeroportos. Foram cumpridos nove mandados de prisão preventiva no Brasil, um mandado de prisão na Espanha, 31 mandados de busca e apreensão em endereços situados nos Estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Roraima.

Essa ação conjunta entre os órgãos do Brasil e da Itália reforça a importância da cooperação internacional no combate ao narcotráfico e ao crime organizado.

Reportagem: Juliano Couto

BandNews

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