Enquanto muitas empresas desaceleram no final do ano, algumas enxergam na sazonalidade uma oportunidade para expandir operações.
Enquanto muitas empresas desaceleram no final do ano, algumas enxergam na sazonalidade uma oportunidade para expandir operações. O e-commerce MeuNominho, referência em etiquetas escolares personalizadas, é um exemplo desse movimento. A empresa aumenta sua equipe em 300% entre dezembro e fevereiro para atender à crescente demanda impulsionada pela volta às aulas e espera um crescimento de 40% nas vendas.
Segundo a idealizadora da marca, Fabiula Olinkevicz, a preparação é essencial. “O início do ano é nosso período mais intenso e nos preparamos para atender cada cliente com qualidade e agilidade. Nosso objetivo é tornar a experiência de compras prática e satisfatória, especialmente em um momento tão desafiador para as famílias."
Na alta temporada, a empresa chega a produzir 700 pedidos por dia, sendo a única empresa do segmento que oferece o prazo de produção de até dois dias úteis. O mercado de materiais escolares segue aquecido no Brasil. Em 2024, o setor registrou um aumento de 20% no faturamento, movimentando cerca de R$45 bilhões no ano.
A MeuNominho produz etiquetas adesivas, que podem ser usadas em materiais escolares e em objetos que precisam ser levados para a creche. Para identificação de roupas, a empresa conta com etiquetas termocolantes, aplicadas com ferro de passar, de forma simples e rápida, e resistentes às lavagens. O e-commerce também vende produtos específicos, como etiquetas de alerta, etiquetas organizadoras para casa e escritório, além de pulseiras de identificação, que são ótimas aliadas para segurança durante passeios e viagens.
Além do segmento de papelaria, setores como logística, comércio eletrônico e alimentação também registram picos de operação nessa época. De acordo com o E-Commerce Brasil, as vendas no varejo devem crescer até 8% no último trimestre de 2024. O Índice Antecedente de Vendas, do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IAV-IDV) prevê aumento de 5% nas vendas do varejo em janeiro de 2025.