Apesar dos esforços da equipe do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), para marcar um encontro com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, em Brasília, nesta sexta-feira (29), a reunião vai precisar ficar para a semana que vem.
Apesar dos esforços da equipe do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), para marcar um encontro com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, em Brasília, nesta sexta-feira (29), a reunião vai precisar ficar para a semana que vem. A expectativa da gestão municipal, agora, é que a conversa aconteça na quinta-feira (5), quando o prefeito estará na capital federal para outros compromissos. Nunes está em Brasília nesta sexta-feira a convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), junto com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). O esperado era que ele conseguisse uma reunião com Dino para falar da decisão do ministro sobre os valores de velórios e enterros em São Paulo, mas o ministro não está na cidade.
Desde que Flávio Dino determinou, no último domingo (24), que o valor cobrado pelo serviço funerário na capital paulista seja o mesmo aplicado antes de os cemitérios e crematórios serem concedidos à iniciativa privada, Nunes tenta contato com o ministro. O prefeito afirma que a mudança tornaria os valores mais caros do que estão atualmente, já que, segundo ele, o contrato com as quatro concessionárias determina que o valor dos serviços esteja congelado desde 2019.
Apesar disso, uma pesquisa do Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo (Sindsep) aponta que os valores triplicaram na cidade. Antes da privatização, por exemplo, o custo total de um pacote de serviços para enterro de uma pessoa ficava em R$ 428,04, na categoria "popular"; R$ 863, na "padrão"; e R$ 1.507,32, na "luxo", conforme levantamento do Sindsep. Depois da concessão das unidades à iniciativa privada, os valores passaram para R$ 1.494,14; R$ 3.408,05; e R$ 5.737,25, respectivamente.