O Brasil está a um passo de se tornar o país com o maior imposto do mundo, com uma proposta de alíquota de 28% para o Imposto sobre o Valor Agregado (IVA).
O Brasil está a um passo de se tornar o país com o maior imposto do mundo, com uma proposta de alíquota de 28% para o Imposto sobre o Valor Agregado (IVA). Essa mudança, se aprovada, superará países como a Hungria, que atualmente possui a maior taxa de IVA, fixada em 27%. Em comparação, nações como Suíça e Canadá aplicam taxas bem mais baixas, de 8% e 5%, respectivamente.
O impacto no bolso da população promete ser significativo. Com esse aumento, a carga tributária sobre produtos de primeira necessidade, como alimentos e medicamentos, deverá elevar o custo de vida, atingindo especialmente a população de baixa renda. Em um cenário em que os salários não acompanham o crescimento dos impostos, a desigualdade tende a aumentar, resultando em uma diminuição do consumo, o que pode prejudicar pequenas empresas e a economia interna.
A principal justificativa para essa elevação do IVA é a necessidade do governo em aumentar a arrecadação para cobrir gastos públicos e equilibrar o orçamento. Entretanto, a contrapartida que países europeus oferecem em termos de serviços públicos de qualidade ainda não é percebida pela população brasileira, o que torna essa carga fiscal ainda mais onerosa.
Além disso, o sistema tributário brasileiro é conhecido por sua complexidade, e a reforma tributária em discussão visa simplificá-lo. Contudo, o preço dessa simplificação pode ser uma alíquota exorbitante que colocará o Brasil no topo do ranking mundial de impostos sobre o consumo.
Por enquanto, a população deve se preparar para um novo cenário de preços, enquanto o governo tenta justificar como essa arrecadação adicional será utilizada de maneira eficiente.
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