Dos 11 estádios escolhidos pelos Estados Unidos junto à Fifa para a Copa do Mundo de 2026, que será realizada em união com Canadá e México, cinco estarão presentes já no ano que vem no Super Mundial da Fifa, que terá a presença de diversos times brasileiros.
Dos 11 estádios escolhidos pelos Estados Unidos junto à Fifa para a Copa do Mundo de 2026, que será realizada em união com Canadá e México, cinco estarão presentes já no ano que vem no Super Mundial da Fifa, que terá a presença de diversos times brasileiros. Atlanta, Filadélfia, Miami, Nova Jersey (representando Nova York) e Seattle não foram escolhidas por acaso. Serão cinco cidades-chave e servirão também como teste da já elogiável infraestrutura de malha aérea e ferroviária dos americanos.
Na costa leste, Atlanta foi a última sede olímpica dos Estados Unidos, em 1996, possui o aeroporto mais movimentado do mundo, onde ano passado mais de 104 milhões de passageiros embarcaram, desembarcaram ou apenas passaram por lá. Um estádio refinado, casa do Atlanta United, time de futebol da MLS. Basicamente, foi escolhido para apenas esquentar os motores para 2026. Todos sabem da caridade de Atlanta receber os torcedores já em 2025.
Em Miami, a escolha é simples. Ajustar o fiasco que foi a organização da final da Copa América deste ano entre Argentina e Colômbia, afinal a maior cidade da Flórida irá receber a decisão pelo terceiro lugar em 2026. Corrigir os problemas para entregar uma organização impecável é o primeiro passo. O estádio, que é a base do Miami Dolphins, time de futebol americano, é mais do que capaz de aparar as arestas já para 2025.
Em Nova Jersey, o palco da grande final de 2026 e também do Super Mundial. A cidade mais famosa do mundo não tem o estádio nos limites do município, mas tem dois times de futebol americano que usam as dependências do MetLife Stadium. Com capacidade acima de 80 mil torcedores, foi a escolha óbvia da Fifa e dos Estados Unidos e terá um bom teste em 2025 com a final do torneio de clubes.
O maior desafio talvez será na Filadélfia. Cidade hoje tomada pelo crime e o tráfico de drogas, está ranqueada como uma das mais violentas dos Estados Unidos. Não somente o Lincoln Financial Field, casa do Philadelphia Eagles, terá seus testes de fogo no Super Mundial como junto dele a cidade em si. Na última eleição, a atual prefeita Cherelle Parker do Partido Democrata prometeu focar no combate à criminalidade e vem destinando recursos e atenções para reduzir a criminalidade, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido. O Super Mundial já será o primeiro grande desafio.
Do outro lado do país, na fria Seattle, há um outro ponto de vista. O Lumen Field, casa do Seattle Sounders, da MLS, sempre foi muito elogiado, e a cidade é �- para uma grande cidade �- bem tranquila. Mas o teste em 2025 será para ver como a cidade se comporta com um movimento maior do que o habitual.
Outro destaque importante é a presença de Orlando, não só como sede de um, mas sim de dois estádios. Óbvio que a aposta é para movimentar a galera a ver o jogo do seu time e dar um pulo na Disney Orlando sabe como receber os turistas e não faltam hotéis. Pelo lado bom, o Camping World Stadium recebeu jogos da Copa do Mundo em 1994. A ver como se comportam com eventos esportivos de grande nível da atualidade, já que a cidade tem apenas times profissionais de basquete e futebol.
Mercedes-Benz Stadium (Atlanta)
Bank of America Stadium (Charlotte)
TQL Stadium (Cincinnati)
Lincoln Financial Field (Filadélfia)
Rose Bowl (Los Angeles)
Hard Rock Stadium (Miami)
GEODIS Park (Nashville)
MetLife Stadium (Nova Jesey)
Camping World Stadium (Orlando)
Inter&Co Stadium (Orlando)
Lumen Field (Seattle)
Audi Field (Washington, D.C.)