O setor moveleiro tem forte representação na economia do Brasil e do Paraná.
O setor moveleiro tem forte representação na economia do Brasil e do Paraná. A cidade de Arapongas, a 380 quilômetros de Curitiba, é considerada a capital moveleira nacional, reunindo 300 fábricas, que empregam 12 mil trabalhadores.
Apesar da sua solidez, o setor tem alguns desafios, como por exemplo, investir na produção de móveis com maior valor agregado e aumentar as margens de lucro das empresas. E para discutir os desafios e questões ligadas à inovação, bem como o desenvolvimento de processos sustentáveis, empresários da indústria de móveis estarão reunidos nesta terça e quarta-feira, em Curitiba, durante o XI Congresso Nacional Moveleiro. O evento é organizado pela Federação das Indústria do Paraná (Fiep) em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário, a Abimovel.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas e vice-presidente da Abimovel, o empresário José Lopes Aquino, me explicou que o setor moveleiropode avançar e se modernizar através de açõescomo a busca por certificações em toda a cadeia produtiva; a utilização mais intensiva de florestas renováveis, bem como de novas matérias-primas; a adoção da reciclagem em todos os processos e a implementação da logística reversa.
Agora, para garantir a sustentabilidade e inovação, o empresário destaca que tudo isso deve estar aliado a conceitos de design e ao maior uso de tecnologia, com melhoria de custos.
José Lopes Aquino faz questão de destacar a importância do setor na economia nacional, uma vez que as quase 22 mil indústrias espalhadas por todo o País geram emprego e renda acima da média, atende o consumidor em todo o Brasil e exporta para mais de 60 países.
Por fim, os empresários que quiserem participar do XI Congresso Nacional Moveleiro, poderão se inscrever gratuitamente pelo site do evento.