Na próxima quarta-feira, dia 18, está marcado o Júri Popular do réu Ian Matthews Rosano Matiussi, acusado de espancar até a morte Reinaldo "Nado" Valentim.
Na próxima quarta-feira, dia 18, está marcado o Júri Popular do réu Ian Matthews Rosano Matiussi, acusado de espancar até a morte Reinaldo "Nado" Valentim. O caso ocorreu em 27 de dezembro de 2020, na Praia de Fora, em Encantadas, na Ilha do Mel.
Ian Matiussi, que tinha 19 anos na época, foi preso no mesmo dia pela equipe da Guarda Civil Municipal. Ele estava com a roupa suja de sangue e, ao ser questionado sobre a situação, afirmou que "apenas" agrediu um homem na praia, sem fornecer detalhes sobre a motivação.
O acusado, morador de Guarulhos, São Paulo, estava na Ilha do Mel em uma excursão com amigos. Na ocasião, o delegado de plantão, doutor Rafael Bacelar de Souza, que trabalhava na Operação Verão na cidade de Paranaguá, decretou a prisão preventiva de Ian Matiussi, que ficou oito meses detido, e aguarda o julgamento em liberdade desde então.
Júri Popular
O Tribunal do Júri referente a este caso está marcado para ter início nesta quarta-feira, dia 18, na 1ª Vara Criminal de Paranaguá. O julgamento contará com sete jurados e terá nove testemunhas, sendo cinco de acusação e quatro de defesa. A expectativa é de que o trâmite dure no máximo dois dias. A família Valentim contratou o advogado Giordano Sadday Vilarinho Reinert para acompanhar o processo deste homicídio. O Júri será presidido pelo juiz de direito, doutor Márcio Iglesias de Souza Fernandes.
O que diz a família Valentim
Nossa equipe de jornalismo conversou com a sobrinha do Reinaldo Valentim, Jhenifer Valentim, que disse ser "tudo muito triste, nossa família está a quatro anos aguardando esse júri, e agora a família aguarda por justiça, e que a gente possa descansar".
"Nós esperamos que a justiça seja feita, até porque o assassino está em liberdade, a família fica com esse medo, pelo o que esse rapaz fez, e possa fazer com outras pessoas", completou a sobrinha do "Nado" Valentim.
Jhenifer ainda relata a dor dos familiares e amigos quando o crime aconteceu.
"Quando aconteceu esse fato aqui, foi um baque para todo mundo, foi muito triste para toda comunidade, porque todo mundo conhecia o Nado. Ele era uma pessoa que todos tinham contato, porque ele interagia com todos. Ele era uma pessoa muito boa, ele era uma criança, pelos cuidados que tínhamos com ele".