Começa nesta segunda (9), o júri de Everton dos Santos, pai acusado de torturar e matar o filho de 9 meses.
Começa nesta segunda (9), o júri de Everton dos Santos, pai acusado de torturar e matar o filho de 9 meses. A mãe foi acusada de omissão de socorro.
O caso aconteceu em 2021, quando João Wesley, filho de Everton dos Santos, de 9 meses na época do crime, morreu após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Tatuquara.
Caio Percival, advogado de Everton, explicou que o julgamento deve ser de homicídio, com uma qualificadora, e de duas torturas.
“Teremos hoje submetidos a julgamento, tão somente, o homicídio com uma única qualificadora, já que a do motivo torpe foi extirpada no curso do processo, e teremos julgamento das oito torturas, que tinham lá no início, agora, tão somente, de duas.”
Dr. Caio Percival.
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Familiares e amigos do réu estavam presentes na entrada do júri. A mãe do acusado contou que, nos últimos três anos, não teve a presença do réu, preso injustamente, segundo ela.
“Meu filho era um bom pai. Ele estava curtindo muito o momento de ser pai também. Tinha só três meses que meu filho conhecia o filho dele. Nós conhecemos o bebê com seis meses. Ele era um bom pai sim, para o filho, e ele amava o filho dele.”
Marcia dos Santos, mãe do acusado.
Ela finaliza relatando que o “filho é inocente, e que ele não cometeu nada do que falam que ele cometeu”.
João Wesley morreu após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Tatuquara.
Os médicos verificaram que a criança apresentava sinais de maus tratos. No decorrer das investigações, a Polícia Civil do Paraná (PC-PR) concluiu que Everton, pai da criança, poderia ser o responsável pelas torturas.
“Até agora, o que tudo indica, é que Emily não vai sentar no banco dos réus, pois é inocente.”
Dr. Nilton Ribeiro, advogado da mãe de João Wesley.
A mãe foi acusada de omissão de socorro, e aguarda recursos para saber se vai, ou não, a julgamento pelo crime.