O Instituto Água e Terra (IAT) do Paraná realizou a apreensão de 15 aves silvestres mantidas ilegalmente em cativeiros, em duas ações distintas no Noroeste do estado. As operações ocorreram em Mariluz e Cafezal do Sul, resultando em multas que somam R$ 18,5 mil. As ações foram parte do esforço contínuo do IAT para combater a criação clandestina de animais silvestres e proteger a fauna da região.
Na primeira operação, realizada em Mariluz, 11 pássaros foram resgatados em criadouros clandestinos, incluindo espécies como tico-tico-rei-cinza, coleira papa-capim, canário-da-terra, trinca-ferro e bicudo-verdadeiro. Após os resgates, as aves passaram por testes e foram soltas na natureza. O proprietário dos pássaros foi multado em R$ 5,5 mil, equivalente a R$ 500 por ave apreendida.
No dia seguinte, em Cafezal do Sul, mais quatro aves foram recuperadas em uma ação do IAT. Entre elas estavam um trinca-ferro, um galo-de-campina, um pintassilgo e um tucano. As multas aplicadas nesta ação totalizaram R$ 13 mil, refletindo a gravidade da infração.
As operações fazem parte de uma fiscalização contínua que visa combater a criação e o comércio ilegal de animais silvestres. O chefe regional do IAT em Umuarama, Luis Carlos Borges Cardoso, destacou a importância desse trabalho para proteger a fauna e prevenir crimes ambientais. O IAT reforça que criadores de aves silvestres precisam de registro no Sistema de Gestão de Criadores de Passeriformes Silvestres (SISPASS) para legalizar a prática.
O IAT orienta que, ao identificar casos de maus-tratos, tráfico ou cativeiro ilegal de animais, os cidadãos devem denunciar através da Ouvidoria do Instituto ou do Disque Denúncia 181, fornecendo o máximo de detalhes possíveis para facilitar a apuração.