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Comissão da prefeitura avalia contrato e serviços das empresas do transporte coletivo, em Foz do Iguaçu


Segundo a prefeitura, município pretende comprar ônibus financiados para não depender mais do consórcio. Greve dos funcionários do transporte público passa de 40 dias. Greve do Transporte Coletivo completa 42 dias sem avanços

Uma comissão da Prefeitura de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, está investigando o contrato com o Consórcio Sorriso, que é responsável pelo transporte coletivo, para avaliar a situação do serviço prestado. Nesta segunda-feira (24), a greve dos funcionários do transporte chega a 42 dias.

Conforme a prefeitura, a comissão apresentará um relatório com o resultado da investigação, que vai embasar o parecer da Procuradoria Geral do município.

Greve do transporte coletivo de Foz do Iguaçu passa de 40 dias

William Brisida/RPC

O documento final também será entregue ao prefeito Chico Brasileiro (PSD), que informou que tomará uma decisão sobre a concessão do serviço.

O gestor ainda anunciou a compra de ônibus para a cidade, financiados pela Caixa Econômica, para o município não depender mais do consórcio.

As empresas que compõem o consórcio conseguiram, por meio de ordem judicial, um reajuste na tarifa para R$ 4,10, segundo o município.

"Não vamos continuar com esse transporte coletivo ruim e perverso com a população", disse o prefeito.

A RPC entrou em contato com o Consórcio Sorriso, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.

Transporte público

O contrato com o Consórcio Sorriso foi assinado em 2010, na gestão anterior a do atual prefeito.

O serviço é prestado por três empresas, que operam 45 linhas regulares e uma metropolitana entre Foz do Iguaçu e Santa Terezinha de Itaipu.

O Instituto de Transportes e Trânsito de Foz do Iguaçu (Foztrans) informou que, nos últimos anos, aplicou 196 multas ao consórcio pelo descumprimento das exigências previstas no contrato.

Além de 13 multas por desrespeito ao decreto de intervenção entre 2 de novembro de 2020 e 31 de janeiro de 2021.

Greve dos funcionários

Os trabalhadores do transporte público entraram em greve no dia 13 de abril. Motoristas e cobradores querem a renovação do acordo coletivo, o que inclui o vale alimentação e reajuste salarial.

Conforme a categoria, existia a possibilidade de que, até sexta-feira (21), o sindicato e o consórcio chegassem a uma decisão sobre as reivindicações em pauta.

Entretanto, o sindicato informou que as negociações não avançaram e que os trabalhadores estão com 30% dos salários referente ao mês de abril em atraso.

Além disso, conforme o sindicato, uma das empresas que estava pagando um terço do vale alimentação, deixou de pagar o benefício.

O prazo de 15 dias úteis, dado pelo desembargador do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), terminou para o sindicato e para as empresas fazerem as defesas no dissídio coletivo.

Por isso, um novo prazo de 15 dias foi aberto para o Ministério Publico do Trabalho se manifestar. Depois disso, o desembargador poderá marcar a data para julgamento do dissídio.

Antes da pandemia, 154 ônibus atendiam em média 67 mil passageiros por dia, em Foz do Iguaçu. Atualmente, 74 ônibus atendem cerca de 25 mil passageiros diariamente.

Por causa da greve, os ônibus têm circulado das 5h às 9h com 100% da frota. Das 9h às 17h, com 40 % a 66% dos ônibus e das 17h às 23h, também com 100%.

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