O personal trainer que destruiu o salão de beleza de uma cliente, em Goiânia (GO), pela suposta falta de pagamentos pelos serviços prestados por ele trocou mensagens com ela, após o ocorrido. “Agora somos dois no prejuízo”, escreveu.
O caso ocorreu no dia 31 de julho. O homem foi até o salão de beleza da mulher, localizado na Vila Rosa, para cobrar a dívida e, após desentendimento, começou a quebrar objetos no interior do estabelecimento.
O caso foi registrado pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) como dano material. A dona do salão filmou pelo celular toda a ação do personal.
Veja:
Troca de mensagens
Após registrar a ocorrência, a mulher enviou mensagem pelo WhatsApp para informar o personal: “Já foi registrada uma ocorrência contra você. Só aguardar agora”.
No mesmo instante, ele respondeu: “Esperando. Agora, somos dois no prejuízo. Trabalhei, quis receber, não cobrei o mês todo, cobrei sete aulas, mas você já me pagou já. Muito obrigado. Tá bem pago”.
Veja:
Desentendimento
No vídeo feito pela dona do salão, o personal aparece lendo mensagens enviadas por ele, anteriormente, para cobrar o valor supostamente devido. Ele diz, ainda, que tentou evitar a situação, mas que ela “preferiu” o contrangimento.
“Vou até filmar seu estabelecimento e colocar no Instagram, vai para uma página de 20 mil seguidores. […] Contratou meu serviço e não quer me pagar, já tem mais de três semanas que estou cobrando e ela não quer me pagar", declarou ele.
A empresária alega que fez, apenas, três aulas com o personal e que ele teria dito que duas seriam experimentais. Em seguida, segundo ela, o profissional começou a cobrá-la sem aviso prévio.
Já ele apresenta uma outra versão. De acordo com o personal, o combinado era de que haveria apenas uma aula experimental e que as demais, marcadas para terças, quartas e sextas, seriam cobradas. No vídeo, ele menciona que foram sete aulas, ao todo.
Após a cliente dizer que pagaria apenas uma das aulas, ele começou a quebrar objetos do salão, como uma cabine usada para fazer unhas, uma luminária e um carrinho. A cabeleireira disse que não concordou com a cobrança das sete aulas, cujo valor total seria de pouco mais de R$ 200.
Metrópoles