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Deputado Arilson alerta: "Celepar será posta à venda após as eleições"

Arilson Chiorato no plenário da Alep nesta segunda-feira | Foto: Orlando Kissner O deputado Arilson Chiorato (PT) voltou a alertar sobre a venda da Celepar (Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná) durante sessão plenária desta terça-feira (6) na Assembleia Legislativa do Paraná.


Arilson Chiorato no plenário da Alep nesta segunda-feira | Foto: Orlando Kissner

O deputado Arilson Chiorato (PT) voltou a alertar sobre a venda da Celepar (Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná) durante sessão plenária desta terça-feira (6) na Assembleia Legislativa do Paraná. O parlamentar já havia feito o alerta no início de julho quando recebeu um esboço do projeto por funcionários da própria estatal. Hoje, ele pediu uma audiência pública sobre proteção de dados antes das eleições municipais.

Para o vice-líder da Bancada de Oposição e presidente do PT-PR, o que está em xeque são os dados de todos os paranaenses, incluindo cidadãos e empresas. "O Governo Ratinho Júnior está promovendo um verdadeiro desmonte do Paraná. Depois de vender a Copel, Compagás, privatizar o serviço de agentes penitenciários e de escrivães de polícia e a educação, agora é a vez da Ferroeste e da Celepar. Aliás, a Celepar vai esperar as eleições, segundo informações dos bastidores, mas vou, mais uma vez, alertar para os riscos da venda de dados", pontuou.

Em sua fala o deputado frisou alguns dados hoje sob a guarda da companhia. "A Celepar é a guardiã de informações sigilosas, como informes de renda de pessoas e faturamento de empresas, números de documentos, dados trabalhistas e previdenciários, de benefícios fiscais e também de segurança pública e de saúde", elencou

"Nos dias de hoje, dados são o recurso mais valioso e é obrigação do governo protegê-los e garantir a privacidade dos cidadãos", afirmou. O parlamentar também citou a campanha nacional "Salvem Seus Dados", que visa proteger informações pessoais e de empresas contra a venda de dados a multinacionais, grupos políticos e até organizações criminosas. "Quero convidar todos os parlamentares e a sociedade civil para chamar os paranaenses para numa só voz gritar: "Salvem os dados dos Paranaenses"".

O deputado também ressaltou que a venda da Celepar é ilegal, pois a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD, Nº 13.709/2018) não autoriza o gerenciamento de dados públicos, em especial relativos à segurança pública, por empresas privadas.

"Por fim, pesquisando sobre o assunto, quero saber do Governo do Estado, qual é a participação do ex-diretor de Inteligência da Celepar, Mehdi Mouazen, o Marroquino, neste processo? Não podemos nos esquecer que ele foi envolvido num escândalo de espionagem e tem empresa justamente no ramo de tecnologia, segurança e inteligência de dados", questionou.

Quer saber mais sobre a campanha "Salve seus Dados", acesse o site https://salveseusdados.com.br/

Correio do Litoral

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