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Política

No G20, Haddad diz que taxar super ricos é prioridade para Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (25), que tributar super ricos é prioridade para o Brasil, ressaltando que pediu, em reunião ministerial do G20 realizada em São Paulo, “o fim da situação absurda de evasão de super ricos”.


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (25), que tributar super ricos é prioridade para o Brasil, ressaltando que pediu, em reunião ministerial do G20 realizada em São Paulo, “o fim da situação absurda de evasão de super ricos”. “Em São Paulo, pedi o fim dessa situação absurda. E graças à nossa vontade política coletiva, este G20 será lembrado como o ponto de partida de um novo diálogo global sobre Justiça tributária”, afirmou. “Esta edição da reunião do G20 será lembrada como marco inicial por Justiça tributária.” O ministro frisou que vários países, incluindo o Brasil, estão se esforçando para fortalecer sua capacidade fiscal, ao mesmo tempo em que procuram atender “às aspirações legítimas de suas populações por Justiça social e serviços públicos de alta qualidade”.

Enquanto isso, reforçou Haddad, alguns poucos bilionários continuam evadindo os sistemas tributários, jogando os Estados uns contra os outros, utilizando brechas para evitar o pagamento da sua justa contribuição em impostos, e minando capacidades das autoridades públicas, disse, na abertura da reunião do grupo das 20 maiores economias do globo (G20) para tratar da proposta brasileira sobre cooperação internacional na área tributária.

O discurso do ministro foi transmitido pela primeira vez na atual edição do evento. Ele já falou mais cedo, na abertura do encontro matutino, mas a imprensa não teve acesso ao teor. A cooperação é uma das principais apostas domésticas da área financeira na atual edição, que é presidida pelo Brasil, mas encontra resistência de alguns dos membros do grupo.

Em entrevista coletiva, a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, elogiou a proposta, mas ressalvou que não seria “desejável ou necessário” se criar uma aliança global sobre o tema e que cada país poderia atuar de forma independente. Mais cedo, a coordenadora da trilha financeira, Tatiana Rosito, informou que houve um acordo em nível técnico nos dois primeiros dias da semana e que precisava agora ser referendado pelos ministros. A expectativa é a de que amanhã o Brasil divulgue um documento sobre o tema.

 

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