Redação Tribuna
Por volta das 9h30 desta segunda-feira, dia 17, um clima de profunda consternação tomou conta da grande maioria dos que estavam na saída do velório do Soldado da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) do 2º BPM, Márcio Trajano, mais conhecido por Marcinho.
Policiais Militares, Civis, do Meio Ambiente, Rodoviários Federais, da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam), do Exército (Tiro de Guerra), de diversas patentes, ocuparam a frente e parte interna do plenário do Legislativo platinense – onde o corpo do policial estava sendo velado desde as 22h de domingo, 16 –, para as últimas homenagens ao falecido Trajano, natural de Apucarana, porém, família muitos anos residindo em Joaquim Távora. Marcinho que morava em Santo Antônio da Platina, deixa a esposa Anielle Fernanda de Oliveira e três filhas.
Ao deixar a Câmara de Vereadores, o corpo do soldado Trajano foi transladado pela Avenida Oliveira Motta até o Cemitério Municipal São João Batista, acompanhado por populares, familiares e dezenas de policiais, com as viaturas tendo as sirenes ligadas numa homenagem ao companheiro de farda que deixou o ciclo familiar e profissional de forma tão repentina e trágica.
Acidente – O Soldado Márcio Trajano, com 36 anos de idade, faleceu na tarde do último sábado, dia 15, por volta das 17h30, em acidente de trânsito ocorrido no Km 31 da Rodovia BR-153, defronte o Posto Acaron – entre Jacarezinho e Santo Antônio da Platina. Ele conduzia uma motocicleta e seguida para Jacarezinho quando colidiu na lateral esquerda de um caminhão que saia justamente do Posto. O policial sofreu lesões graves, foi imediatamente atendido e encaminhado ao Pronto Socorro (PS) da Santa Casa de Misericórdia de Jacarezinho, mas, infelizmente, não suportou a gravidade das lesões, vindo a falecer naquela unidade médica e, posteriormente, transportado para o Instituto de Medicina Legal (IML) local.
Marcinho completou 36 anos de idade no dia 21 de março. Ele começou a trabalhar na Polícia Militar (PM) do Estado do Paraná em 2013, sendo 11 anos de dedicação à atividade olicial.
Tribuna do Vale