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Professores estaduais do Paraná aprovam greve para o dia 3 de junho contra projeto 'Parceiro da Escola'

Realizada na tarde de sábado (25), com votação remota, mais de quatro mil professores estaduais, sindicalizados na APP-Sindicato, decidiram pela greve da categoria, a partir do dia 3 de junho.


Foto: Brasil de Fato

Realizada na tarde de sábado (25), com votação remota, mais de quatro mil professores estaduais, sindicalizados na APP-Sindicato, decidiram pela greve da categoria, a partir do dia 3 de junho.

Aprovada por cerca de 90% da categoria, a mobilização se deve ao projeto "Parceiro da Escola", do governo Ratinho Jr, que prevê a terceirização na gestão de 200 escolas no Paraná. Nos próximos dias, a proposta deve ser apresentada na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

Antes do anúncio, a notícia do projeto foi divulgada com o governador convocando parlamentares da base para uma apresentação da ideia, ao lado do secretário de Educação, Roni Miranda.

Mobilização

Hellen Lima, professora e diretora do núcleo Metrosul da APP-Sindicato, afirma que esta semana será de mobilização contra o projeto.

"A APP Sindicato se posiciona de forma contrária à integralidade desse projeto por destinar verbas públicas às empresas e entregar a administração das escolas à iniciativa privada, que só está interessada no núcleo. Caso esse projeto avance, será o fim da escola pública no seu formato e gestão públicos. A próxima semana será de intensa mobilização para a construção da greve e de diálogo com as comunidades escolares para explicar os imensos prejuízos que este projeto trará", afirma Hellen Lima, dirigente do núcleo sindical.

"Parceiro da Escola"

No site do governo, o programa é apresentado como "inovador". A descrição diz "o projeto tem como objetivo implementar melhorias nas escolas estaduais do Paraná por meio da contratação de empresas especializadas em gerenciamento de instituições de ensino". Atualmente, duas escolas são submetidas à gestão terceirizada dos serviços. A intenção do governo é expandir o modelo, que é alvo de críticas pelos educadores.

Na última terça-feira (22), o governador sentou com parlamentares da base para garantir a tramitação da proposta na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (Alep). A movimentação governista desencadeou a mobilização dos servidores, que pretendem impedir que o projeto siga adiante na Casa.

Brasil de Fato

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