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Caso Isabelly Ferreira

Isabelly: Delegados falaram sobre prisão da desafeta (assista)

Caso está praticamente concluído



A investigação foi coordenada pelos delegados Carolinne dos Santos Fernandes, da Delegacia da Mulher, e Tristão Antonio Borborema de Carvalho, adjunto da 12ª Subdivisão Policial No início da tarde, os dois deram entrevista (vídeos).

A criminosa que jogou soda cáustica com água em Isabelly Ferreira de 23 anos, chama- se Débora Custódio (fotos).

Em torno de cinco horas da madrugada desta sexta feira, dia 24, ela foi localizada pela Polícia Militar pedindo socorro - dizendo estar sendo perseguida por quatro homens - no pátio do Jacarezinho Palace Hotel, na rua Prof. Arlindo Bessa, centro da cidade.

Ela, que tem 22 anos e um filho de dois anos e meio, estava com uma calça, apreendida e usada por ela no momento do ato.

Afirmou que estava escondida depois de cometer a tentativa de assassinato, (quarta-feira às 11h19m) causada por ciúmes. do ex-marido, que está preso na cadeia local por roubo agravado.

Assim que houve o atentado, a Polícia Civil instaurou inquérito para apuração do caso e iniciou diligências de campo.

Foram ouvidos na Delegacia durante manhã e tarde de quarta-feira (23) familiares e amigas das vítimas, as quais não apontaram desentendimentos recentes de Isabelly, realçando apenas brigas com o ex-namorado, atualmente preso preventivamente na Cadeia Pública de Jacarezinho/PR, acusado pelo crime de roubo agravado.
No decorrer das diligências, a polícia analisou imagens de câmeras de segurança que flagraram a pessoa que cometeu atentado, constatando que usava roupa larga, boné, camisa vermelha e calça preta, além de uma peruca loira.
Ainda na tarde de quarta (23), policiais civis checaram a informação de que a atual convivente do ex-namorado de Isabelly não teria pernoitado em casa e deixou de pegar seu filho na creche como de costume.

Autorizados pela avó da indiciada, com quem morava, policiais civis inspecionaram a casa e localizaram uma peruca castanha (apreendida).

Na ocasião, as moradoras - avó e a irmã da acusada - relataram que, na casa, havia mais uma peruca (loira), que fora levada por Débora ainda na manhã de quarta-feira (22). Foi a peça chave para solucionar o caso. A avó da então suspeita, ouvida, verificando as imagens de câmeras de segurança reconheceu tratar-se da peruca levada pela neta. Com tais elementos, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva da acusada, acolhida pela Justiça.
Na madrugada desta sexta-feira (24), a acusada alegou ter ficado escondida num matagal, mas sentindo frio e alegando estar sendo perseguida, quando então compareceu até o hotel do município solicitando ajuda. O funcionário do estabelecimento acionou a Polícia Militar, que a encaminhou para a Polícia Civil para ser ouvida.
Interrogada a respeito, confessou a prática do crime.

Disse que agiu por raiva e ciúme, pois teria vasculhado mensagens antigas constantes no aparelho celular do convivente, localizando diálogos trocados com Isabelly. Além disso, alegou que a vítima sempre a encarava com deboche o que teria motivado o crime.

Revela que arremessou a soda cáustica misturada com água, adquirida dias antes num supermercado jacarezinhense. Disse ter se desfeito da roupa usada na data do crime em um matagal. Ainda na manhã desta sexta-feira (24), policiais civis vasculharam o matagal indicado e localizaram a camisa vermelha, boné, um óculos, uma luva e a peruca loira (foto) usados pela acusada no dia do crime.
Com a decretação da prisão preventiva o caso foi solucionado e será enviado à Justiça.
A mulher foi indiciada por tentativa de homicídio qualificado (motivo fútil, emboscada, meio cruel e impossibilidade de defesa e uso de substância).

 

 

NP Diario

Capa Cidades Policial

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