Portal de Notícias Administrável desenvolvido por Hotfix

Destaques

Lei Nacional do Agrotóxico passou por alteração

Redação Tribuna No Rio Grande do Sul, as chuvas tem castigado população de habitação urbana, consequentemente, as áreas rurais também foram devastadas.


Redação Tribuna

No Rio Grande do Sul, as chuvas tem castigado população de habitação urbana, consequentemente, as áreas rurais também foram devastadas. No Paraná, a região do Norte Pioneiro, sofre com a falta de chuvas. A reportagem ouviu na quinta-feira, 16, de produtores locais, que safra de milho, soja e trigo, estão bastante comprometidas, com produtores inclusive perdendo mais de 90% do plantio, já que as chuvas não ocorrem.

Em meio ao plantio de grãos, no dia a dia do produtor rural, manter lavouras visando colheita satisfatória, requer clima atmosférico compatível e, não se abre mão de apoio de agrotóxicos, que diminui perdas com pragas e aumenta a lucratividade. Só que no começo deste ano, já foram implantadas as mudanças da Lei Nacional de Agrotóxicos (Lei nº 14.785/2023), que são produtos químicos sintéticos usados para matar insetos, larvas, fungos, carrapatos sob a justificativa de controlar as doenças provocadas por esses vetores e de regular o crescimento da vegetação, tanto no ambiente rural quanto urbano.

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento os agrotóxicos "utilizados nos setores de produção agrícola, pastagens, entre outros, tem como objetivo alterar a composição química tanto da flora quanto da fauna a fim de preservá-las".

A atualização da Lei do Agrotóxico trouxe consigo a criação do Sistema Unificado de Cadastro e de Utilização de Agrotóxicos e de Produtos de Controle Ambiental Informatizado. Esse sistema, previsto no Artigo 22 da Lei, representa um avanço significativo na regulamentação e controle desses produtos em território nacional.

Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) "as produções agrícolas campeãs no uso de agrotóxicos são: Soja, Cana-de-açúcar, Milho e Algodão”.

As mudanças na lei foram bem vidas por muitas pessoas até porque, conforme relata a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): Ciência e Tecnologia em Saúde para a população brasileira os agrotóxicos "podem causar danos à saúde extremamente graves, como alterações hormonais e reprodutivas, danos hepáticos e renais, disfunções imunológicas, distúrbios cognitivos e neuromotores e cânceres, dentre outros".

Com informações da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) anualmente são usados no mundo aproximadamente 3 milhões de toneladas de agrotóxico e, no Brasil, o consumo tem superado a 320 mil toneladas de produtos comerciais.

Tribuna do Vale

Destaques

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!