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Trabalhadores de saúde fazem negociação extraordinária com hospitais durante enchentes no RS

O Sindicato dos(as) Trabalhadores(as) na Saúde no Rio Grande do Sul (Sindisaúde-RS) consultou a categoria e formalizou uma negociação com o Sindicado dos Hospitais (Sindihospa) para facilitar o trabalho voluntário dos profissionais da área que atuam em Porto Alegre sem prejuízo dos seus direitos trabalhistas.


Foto: Brasil de Fato

O Sindicato dos(as) Trabalhadores(as) na Saúde no Rio Grande do Sul (Sindisaúde-RS) consultou a categoria e formalizou uma negociação com o Sindicado dos Hospitais (Sindihospa) para facilitar o trabalho voluntário dos profissionais da área que atuam em Porto Alegre sem prejuízo dos seus direitos trabalhistas.

A consulta virtual começou na quarta-feira (8) e finalizou na sexta-feira (10). A negociação coletiva extraordinária regulamenta uma série de questões trabalhistas durante o período da enchente. O Sindisaúde-RS também negocia com o Sindiberf, que representa hospitais filantrópicos, mas ainda não teve resposta.

O resultado foi o seguinte: 823 trabalhadoras(es) se manifestaram, sendo que 73,3% (603 pessoas) opinaram favoravelmente à negociação. Com o resultado, o acordo emergencial foi assinado na segunda-feira (13). O presidente do Sindisaúde-RS, Júlio Jesien, explica: "Os trabalhadores da saúde queriam poder cuidar da população durante a enchente sem terem seus direitos atropelados. Agora, isso foi formalizado na base do Sindihospa, e seguimos negociações para outras bases".

Os locais onde vale a negociação são os seguintes: hospitais pertencentes ao Grupo Hospitalar Conceição (GHC), Hospital de Clínicas (HCPA), Divina Providência, Independência, Mãe de Deus, Santa Ana, Moinhos de Vento, São Lucas da PUC, Ernesto Dornelles, Blanc e outros hospitais privados que tenham passado a integrar a base do Sindihospa após a inauguração do Santa Ana e do Blanc. Negociação também abrange clínicas (ambulatórias, odontológicas, estéticas e veterinárias), geriatrias, consultórios médicos e pet shops com sede em Porto Alegre.

Segundo Jesien, são representados pelo Sindisaúde-RS os trabalhadores que não possuem sindicato próprio empregados em hospitais, clínicas (ambulatórias, odontológicas, estéticas e veterinárias), geriatrias, consultórios médicos, odontológicos e psicológicos, cooperativas e empresas de serviços de saúde em geral, além de autônomos. Algumas das principais categorias: técnicos e auxiliares de enfermagem e de outros setores; higienizadoras(es); segurança; administrativo; rouparia; engenharia e manutenção.

Brasil de Fato

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