Os jogos do gênero “roguelike” tiveram início com o clássico “Rogue”, lançado em 1980. Este pioneiro estabeleceu uma fórmula que desafiaria e influenciaria desenvolvedores por décadas. Utilizando mecânicas como “permadeath” e cenários criados por geração procedural, cada sessão propõe um novo desafio ao jogador.
Recentemente, a Supergiant Games, reconhecida por seu sucesso com o jogo original “Hades”, lançou “Hades 2”. Esta continuação promete expandir e aprofundar as mecânicas adoradas pelos fãs do primeiro jogo. Voltando ao mercado com um lançamento surpresa, “Hades 2” já se posiciona como um forte representante do gênero “roguelike”.
Diferença entre “Roguelike” e “Roguelite”?
Muitas vezes usados de forma intercambiável, os termos “roguelike” e “roguelite” têm nuances que os diferenciam. Entender essas diferenças é essencial para apreciar a riqueza do gênero e compreender a formulação de jogos que mantêm os jogadores engajados, partida após partida.
- Roguelike: Adere estritamente às mecânicas originalmente propostas por “Rogue”, incluindo morte permanente e mundos gerados aleatoriamente.
- Roguelite: Inspira-se em roguelikes mas flexibiliza algumas regras para tornar o jogo mais acessível.
Jogos “roguelike” oferecem um nível de desafio e renovação que conquista uma base leal de jogadores. As mecânicas de “permadeath” e mundos que nunca são os mesmos garantem uma experiência única a cada jogo. Além disso, a necessidade de estratégia e a promessa de novas descobertas fazem cada vitória parecer uma conquista verdadeiramente autêntica e gratificante.
A máxima de que “nenhuma tentativa é igual à anterior” realmente define o que os “roguelikes” oferecem. Isso não apenas mantém o jogo interessante, mas também simula a imprevisibilidade da vida real, com seus desafios e recompensas constantemente mudando. Esta natureza de constantemente “resetar” e tentar de novo ressoa com os jogadores que procuram um desafio genuíno e recompensador.
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