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Antonina

Litoral tem 1.368 casos de dengue, 60% deles em Guaratuba

Monitoramento dos focos deo mosquito Aedes aegypti | foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil O Litoral do Paraná teve 1.


Monitoramento dos focos deo mosquito Aedes aegypti | foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O Litoral do Paraná teve 1.368 casos de dengue na última semana, um pouco menos que os 1.451 da semana, mas numa segunda redução de casos. A região tem um total de 11.786 registros desde 30 de julho de 2023, quando iniciou o atual período epidemiológico.

Guaratuba teve 813 confirmações na semana: 59,4% dos casos de toda o Litoral. A cidade segue com o maior número de registros da região – 4.013 confirmações – e com a maior incidência – 12.513 para cada 100 mil habitantes. Os números de Guaratuba, no entanto, podem estar subestimados – leia no final do texto.

Antonina registrou apenas 19 casos, mas segue como a segunda cidade com mais casos (2.366) e com segunda maior incidência (12.024/100 mil). Os três óbitos por dengue confirmados do Litoral foram registrados em Antonina.

Paranaguá teve 205 novas confirmações, somando 2.320 casos. Em Matinhos foram 129 registros na semana, com um total de 1.502. Morretes teve 73 e soma 544.

Pontal do Paraná continua com poucos casos de dengue, registrando um total de 138 no período epidemiológico, sendo 29 na última semana. Melhor ainda em Guaraqueçaba, que novamente não teve nenhum novo caso, e só tem 3 confirmações desde julho de 2023.

O novo informe destaca que todos os dados são por município de residência do paciente. Os casos de turistas que contraíram a doença ou tiveram a confirmação no Litoral são computados para as cidades de origem.

Sem exames (e sem remédios) em Guaratuba

Pronto Socorro de Guaratuba | Foto: Gustavo Aquino / Correio do Litoral

A reportagem do Correio do Litoral presenciou pacientes com sintomas de dengue que foram atendidos, durante a noite, no Pronto Socorro e foram liberados sem fazer o exame de confirmação da doença. Eles fizeram apenas a prova do laço, que é feita para testar a fragilidade dos vasos sanguíneos, comum da infecção pelo vírus da dengue e que nem sempre dar positivo quando a pessoa tem a doença.

Nas situações em que não foi constatada gravidade, o paciente recebia medicação e uma prescrição (receita) médica – de dipirona, bromoprida, loratadina e soro – e era liberado. Não havia medicamento para ser entregue aos pacientes no PS e era preciso comprar em uma farmácia. 

O paciente também era orientado a procurar uma Unidade Básica de Saúde para fazer nova prova do laço, caso os sintomas persistissem por alguns dias. "Em caso de piora, retornar imediatamente ao Pronto Socorro", acrescenta a prescrição.

Paraná teve redução

Em todo o Paraná, o informe semanal da Sesa confirmou mais 42 mortes e 32.819 casos, uma redução em comparação com o boletim anterior, quando foram 41.472 confirmações. O Estado já totaliza 213 óbitos pela doença e 293.336 casos confirmados no atual período epidemiológico.

Os óbitos ocorreram entre os dias 3 de fevereiro e 22 de abril de 2024. São 21 homens e 21 mulheres com idades entre apenas um mês de vida e 97 anos, residentes em 19 municípios (Ponta Grossa, Chopinzhinho, Sulina, Francisco Beltrão, Cascavel, Araruna, Campo Mourão, Tapejara, Paranavaí, Mandaguaçu, Maringá, Jandaia do Sul, Londrina, Marechal Cândido Rondon, Maripá, Palotina, Terra Roxa, Toledo e Lidianópolis), sendo que 28 tinham comorbidades.

Correio do Litoral

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