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Pagamento por cartão virtual é suspenso nos ônibus de Curitiba

A Urbanização de Curitiba suspendeu o uso de cartão de débito e crédito virtual para pagamento nos ônibus do transporte coletivo da capital.


Foto: Prefeitura Municipal de Curitiba

A Urbanização de Curitiba suspendeu o uso de cartão de débito e crédito virtual para pagamento nos ônibus do transporte coletivo da capital. A medida é para combater a ação de um grupo criminoso ligado à venda irregular de passagens.

A partir desta quarta-feira (1º) estará suspensa, temporariamente, a possibilidade de pagamento da tarifa do transporte coletivo por cartões virtuais com celulares e relógios inteligentes. Segundo a Urbs, os cartões virtuais concentram a maioria das fraudes bancárias registradas pelo sistema.

Também a partir de 1º de maio, voltará a ser possível passar, com os cartões físicos, até três passagens por viagem/por validador, com intervalo de 15 minutos para mais três utilizações nos pagamentos com cartões de débito e crédito físicos. Por segurança, a Urbs havia limitado, em fevereiro, o número de passagem a uma por viagem/validador.

Fraude em pagamentos por cartão nos ônibus de Curitiba

O esquema criminoso veio a público em fevereiro e foi descoberto em uma ação integrada entre a Polícia Civil do Paraná (PCPR), a Urbs e a Guarda Municipal. As investigações continuam.

"Em meados do ano passado detectamos através da nossa inteligência, que rastreia 100% do sistema, um movimento anormal no sistema de bilhetagem. Então, chamamos a Guarda Municipal, cruzamos os dados com imagens da Muralha Digital e acionamos, em outubro, a Polícia Civil. Graças a essa ação integrada, foi possível entender como funcionava a fraude", disse o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto.

Os criminosos usavam uma engenharia social que simulava o pagamento da passagem por meio de celular e de um aplicativo e vendiam essas passagens aos usuários a preços mais baratos do que a tarifa, que é de R$ 6.

O usuário era abordado, o criminoso se oferecia para pagar a passagem com celular em troca de um valor menor e o passageiro passava na catraca. "Eles ficavam com o valor pago pelo cidadão e a Urbs não recebia nada por transportar o passageiro", explicou o presidente da Urbs.

A empresa orienta os usuários a não comprar passagens de terceiros. "A fraude prejudica o sistema e os usuários, causa desequilíbrio financeiro e pode encarecer a tarifa", diz Maia Neto.

Massa News

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