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Julgamento de ex-policial penal que matou tesoureiro do PT é adiado pela terceira vez

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O Tribunal de Justiça do Paraná aceitou o pedido da defesa e suspendeu pela terceira vez o julgamento de Jorge Guaranho, o ex-policial penal acusado de matar o guarda municipal Marcelo Arruda. A sessão do Tribunal do Júri estava marcada para o dia 2 de maio e, com a decisão publicada nesta sexta-feira (26), ainda não tem nova data para acontecer.

Na decisão de deferimento de liminar assinada pelo desembargador substituto Sergio Luiz Patitucci, ressalta que a esposa da vítima trabalha na Itaipu Binacional e que o corpo de jurados possui sete colaboradores da mesma instituição. Ainda, 21 funcionários municipais de Foz do Iguaçu também compõe o corpo de jurados, o que, segundo Patitucci, "pode influenciar na decisão" do Conselho de Sentença. Sobre os funcionários municipais, a relação seria com o próprio Arruda, que era guarda municipal.

Outro argumento da defesa que foi considerado relevante pelo desembargador foi a suspeita de imparcialidade dos jurados devido à "manifestações em favor da vítima, realizadas por integrantes de cargos em entidades de classes dominantes da comarca de Foz do Iguaçu", disse Patitucci. Outro fator apontado foi a grande repercussão midiática sobre o crime, "impondo ao fato motivação política".

O assistente de acusação, Daniel Godoy, afirmou que cabe recurso e que irá tomar a decisão sobre recorrer ou não em conjunto com a família da vítima.

"Quanto à decisao da suspensão do júri, entendemos que a repercussão do crime e seu alto grau de reprovação social, com manifestação de setores da sociedade dos mais variados espectros políticos contra a intolerância política, indicam, independentemente do local onde se realize o julgamento, que, com o largo conjunto probatório, o provável juizo condenatório do réu", afirmou Godoy.

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