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Paraná inicia colheita da segunda safra com perspectiva de recorde na produção de feijão

O Paraná, um dos principais estados agrícolas do Brasil, prevê uma produção recorde de feijão na segunda safra de 2024, enquanto enfrenta desafios significativos com a safra de milho, conforme relatório divulgado nesta quinta-feira (25) pelo Departamento de Economia Rural (Deral).


O Paraná, um dos principais estados agrícolas do Brasil, prevê uma produção recorde de feijão na segunda safra de 2024, enquanto enfrenta desafios significativos com a safra de milho, conforme relatório divulgado nesta quinta-feira (25) pelo Departamento de Economia Rural (Deral). Este boletim oferece um panorama detalhado da situação agrícola atual e as expectativas para as principais culturas do estado.

Feijão em Alta

Segundo o Deral, 9% da área destinada ao feijão já foi colhida, com 35% das lavouras em maturação. Com uma área plantada recorde de 402 mil hectares, um aumento de 36% em relação à segunda safra de 2022/2023, a produção esperada é de impressionantes 774 mil toneladas. “Esta pode se tornar uma das maiores produções de feijão do estado, uma verdadeira marca histórica para o Paraná”, afirmou Marcelo Garrido, chefe do Deral. A produtividade tem sido favorecida pelas condições climáticas recentes, que contribuíram para melhorar a qualidade das lavouras.

Desafios com o Milho

A situação do milho é mais complicada, com uma redução de 8% na produção esperada para a segunda safra de 2023/2024, agora estimada em 13,5 milhões de toneladas. “A colheita ainda não começou e mais perdas podem ocorrer, dependendo das condições climáticas”, explicou Edmar Gervásio, analista do Deral. Atualmente, 10% das lavouras estão em condições ruins, refletindo os desafios enfrentados pelos agricultores, incluindo condições climáticas adversas.

Outros Cultivos e Expectativas

Além do feijão e do milho, o relatório também detalha a situação da soja, com a colheita de 5,76 milhões de hectares praticamente concluída, e uma produção total esperada de 18,3 milhões de toneladas, abaixo das estimativas iniciais. O trigo também sofreu ajustes, com uma redução na área plantada e expectativas ajustadas devido ao preço e às condições climáticas para a próxima temporada.

Estratégias e Impacto Global

O Paraná também está focado em aumentar a visibilidade e o mercado para outros produtos agrícolas, como a cevada e a olericultura, com o Deral destacando o potencial de exportação e a importância de estratégias adaptativas para enfrentar as variações climáticas e de mercado.

Este relatório sublinha a importância crítica da agricultura para a economia do Paraná e reflete os esforços contínuos do estado para se adaptar e prosperar, apesar dos desafios climáticos e de mercado. A resiliência e a inovação continuam a ser as chaves para o sucesso agrícola na região.

Diário do Sudoeste

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