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Rebelião em penitenciária equatoriana que foi cenário de fuga de líder do crime organizado

Uma rebelião de detentos, que deixou pelo menos um morto, aconteceu na quarta-feira (17) à noite em uma penitenciária da cidade equatoriana de Guayaquil, da qual fugiu em janeiro o temido líder de uma das maiores organizações criminosas do país.


Foto: Reprodução internet

Uma rebelião de detentos, que deixou pelo menos um morto, aconteceu na quarta-feira (17) à noite em uma penitenciária da cidade equatoriana de Guayaquil, da qual fugiu em janeiro o temido líder de uma das maiores organizações criminosas do país.

Tiros e incêndios foram registrados na Penitenciária Regional, de onde escapou Adolfo ‘Fito’ Macías, líder da organização Los Choneros, no início de janeiro.

A fuga de ‘Fito’, que cumpria desde 2011 uma pena de 34 anos por crime organizado, narcotráfico e assassinato, desencadeou uma guerra entre os traficantes e o Estado, que deixou dezenas de mortos no início do ano e levou o governo a militarizar as prisões e as ruas.

“Retomamos o controle do Centro de Reabilitação Social 4. Agradeço a coragem do bloco de segurança que, em uma operação profissional, urgente e de larga escala, mobilizada pelas forças de segurança, neutralizou a revolta antes de uma possível escalada”, afirmou o presidente Daniel Noboa na rede X.

Uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas durante o motim, informou o governo nesta quinta-feira.

“Até o momento (…) a situação informada é esta: quatro feridos, um falecido”, disse o vice-ministro da Segurança, Lyonel Calderón, ao canal Teleamazonas, sem informar se entre as vítimas estão integrantes das forças de segurança que atuaram para retomar o controle do local.

Calderón insistiu que “a situação está completamente controlada”

As penitenciárias equatorianas são centros de operações e campos de batalha de vários grupos de narcotraficantes vinculados a cartéis internacionais. As rebeliões de detentos são frequentes, mas esta é a primeira que Noboa enfrenta desde que assumiu o poder, em novembro.

A rebelião aconteceu em um dos quatro centros de detenção que integram o grande complexo penitenciário de Guayaquil, cenário de massacres entre presidiários que deixaram mais de 460 mortos desde 2021 devido a confrontos entre grupos criminosos.

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram que os detentos queimaram colchões em protesto contra os maus-tratos que alegam sofrer por parte dos militares, responsáveis pelo controle interno dos presídios.

“Eles vão nos matar”, afirma um detento. A pessoa que gravava uma das sequências divulgadas grita: “eles me bateram”.

sp/lv/cjc/fp

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