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Economia

Vendas na Páscoa 2024 devem ter crescimento tímido, diz especialista

As vendas na Páscoa de 2024 devem ter um crescimento mais tímido na comparação com o mesmo feriado no ano passado, aponta Marcelo Reis, especialista em vendas e gestão empresarial.


Foto: Reprodução internet

As vendas na Páscoa de 2024 devem ter um crescimento mais tímido na comparação com o mesmo feriado no ano passado, aponta Marcelo Reis, especialista em vendas e gestão empresarial.

Isso se deve porque os consumidores estão mais propensos a pesquisar muito e escolher produtos que caibam no bolso. Mesmo assim, as indústrias do chocolate e do turismo devem aproveitar a data para aumentar as vendas.

A Horus identificou elevação no preço médio por quilo de chocolate em fevereiro de 2024, em comparação com o mesmo mês de 2023: de 11% em barras de chocolate, 10,7% em chocolates e bombons e 1,8% em ovos de Páscoa.

Reis faz um prognóstico das vendas deste ano. "Temos acompanhado os índices de desemprego ainda altos, o achatamento da renda e a população ainda muito endividada. Devemos ter um crescimento pequeno e, principalmente, um consumidor mais orientado e preocupado com preço de uma maneira geral", analisa.

Em um momento em que os fregueses estão apreensivos com a saúde financeira familiar e, consequentemente, com o preço dos produtos, um aumento significativo do valor dos chocolates e ovos de Páscoa pode levar os compradores a optarem por aquisições menores, com o intuito de presentear, mas gastando pouco.

"Os números apresentados são preocupantes aos varejistas e lojistas que podem acabar vendendo mercadorias mais baratas e com o ticket médio menor, o que pode ocasionar estoques de produtos mais caros e encalhados", destaca o especialista.

Especialista dá dicas para aumentar vendas na Páscoa

Para Marcelo Reis, o ideal é que o comerciante seja proativo e se antecipe aos concorrentes.

"Em geral, é necessário repassar os custos para os clientes e, certamente, isso acontecerá. O que pode ser feito a fim de minimizar o impacto, é verificar qual a margem mínima a se fazer no caso de os itens não terem as vendas esperadas e não aplicar promoções e descontos somente na última hora, pois a maior parte dos clientes já terá optado ou adquirido os artigos", pontua.

"Vimos nos últimos anos isso ocorrer de forma repetida, onde um pouco antes da Páscoa ou logo após a data, os varejistas aplicaram enormes descontos para não ficar com grandes prejuízos", explica o especialista.

O que os consumidores podem fazer para não sentirem tanto no bolso? "Precisam analisar bastante e fazer compras conservadoras. Observamos ultimamente um mix, clientes comprando poucos ovos aos mais próximos e crianças e, aos demais, barrinhas de chocolate ou presentinhos", aponta o CEO da Consultoria MR16.

Turismo com força na Páscoa

Fora os tradicionais chocolates, os varejistas apostam na venda de outros produtos no período. "No período que antecede a Páscoa, muitos optam pelo consumo maior de pescados, o que acaba aumentando a procura e a venda, assim como as bebidas. Outro setor que tem se beneficiado das datas comemorativas é o turismo, e, na Páscoa, não é diferente, os hotéis fazem pacotes e os turistas têm aproveitado", destaca Reis.

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