Horas antes do reveillón, na tarde deste domingo (31), a Justiça acatou o pedido do advogado Carlos Lopatiuk e concedeu habeas corpous para um homem suspeito de violência doméstica em Ponta Grossa. Atuando na defesa do homem, Lopatiuk destacou supostos erros na prisão do seu cliente, que estaria envolvido em um processo de separação com a esposa.
"O suspeito fora abordado enquanto dormindo e, de maneira bruta, os policiais arrombaram a porta; ele fora algemado, colocado no camburão, sem oferecer resistência. Nem a esposa nem os filhos chamaram a Policia, sequer pediram medida protetiva e ele ainda que não teve condição chamar o advogado, sendo lhe defeso mais este direito", explica Lopatiuk. O advogado ainda destacou que a informação sobre uma suposta agressão do seu cliente contra a ex-esposa teria partido de vizinhos.
"Não foi à família que chamou a policia, foram vizinhos que não se identificaram, não conhecem a realidade e por mera intromissão chamaram a policia e se sentiram no direito de interferir no seio de uma família, que hora se vê separada com maiores problemas do que já tinham. A prisão foi ilegal", relata o advogado. Diante das alegações, a juíza Débora Portela conceceu a liberdade provisória ao homem que não teve a idade divulgada.
O documento foi levado, logo após a publicação, para a Cadeia Pública Hildebrando de Souza, local onde o homem foi encaminhado após a prisão na madrugada deste domingo. A prisão ocorreu após a Polícia ter sido informada de que, supostamente, o ex-marido teria agredido a mulher e os filhos do casal durante um discussão na noite de sábado (30).
A Rede