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Exportações brasileiras batem recordes em julho e no acumulado do ano

Por Luciana Pombo

03/08/2021 às 15:14:22 - Atualizado há
Fonte: Ministério da Economia

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No acumulado do ano, houve crescimento de 22,9% das exportações na Agropecuária, que somou US$ 36,50 bilhões; de 75,1% na Indústria Extrativa, que chegou a US$ 45,64 bilhões; e de 24,5% na Indústria de Transformação, com US$ 78,49 bilhões. Do lado das importações, também aumentaram as compras dos três setores. Foram US$ 2,97 bilhões em Agropecuária (+25,9%), US$ 6,33 bilhões em Indústria Extrativa (+44,3%) e US$ 106,14 bilhões na Indústria de Transformação (+29,8%).

Somente no mês de julho, a Secex registrou aumento de 11,2% nas vendas da Agropecuária, com US$ 5,03 bilhões; de 62,7% na Indústria Extrativa, que chegou a US$ 7,32 bilhões; e de 37,7% para a Indústria de Transformação, que alcançou US$ 13,07 bilhões. Para as importações, a alta foi de 48,2% na Agropecuária, chegando a US$ 457,12 milhões; de 163,2% na Indústria Extrativa, com US$ 1,16 bilhão; e de 57% nas compras da Indústria de Transformação, que alcançou US$ 16,33 bilhões.

Demanda e investimentos

Segundo a Secex, um dos destaques do ano é o aumento de 71,2% nos preços das vendas da Indústria Extrativa, impulsionado pela recuperação da demanda mundial. “Temos aumento da demanda por combustíveis e o aumento da demanda, principalmente, de minério de ferro, com uma oferta mundial limitada”, observou o subsecretário.

Já da parte das importações, Brandão salienta que há uma movimentação maior de bens de capital, apesar de, no acumulado do ano, esses itens ainda apresentarem queda 1,7% nas compras externas, em relação ao mesmo período do ano passado. Até o acumulado do primeiro semestre, lembrou, essa queda era de 6%. Com o crescimento de 35% no mês de julho, a queda diminuiu para 1,7%. “A importação de bens de capital tem crescido nos últimos meses. Ela cresce desde março”, lembrou Brandão.

Segundo ele, a tendência da importação de bens de capital é de inversão – de queda para aumento – no acumulado de janeiro a agosto ou janeiro a setembro, refletindo a retomada da economia. “Isso vai se inverter, por conta dessa tendência de crescimento das compras e do aumento do investimento”, explicou, acrescentado que os bens de capital contribuem para o aumento da formação bruta de capital fixo.

Destinos e origens

Em relação aos destinos das exportações, a Secex verificou crescimento das vendas para a Argentina, tanto no mês (+61,4%) quanto no ano (+53,8%). Para os Estados Unidos também houve crescimento – de 83,6% no mês e de 40% no ano. Da mesma forma, subiram as vendas para a China – 19,6% e 33,2%, respectivamente – e para a União Europeia, com 38,6% e 27,9% de aumento.

Na origem das importações, a Secex destacou, igualmente, o aumento das compras da Argentina, com 70,1% no mês e 44,7% no acumulado até julho. Dos Estados Unidos, o crescimento foi de 67,5% em julho e 15,4% no ano. Já da China, as compras subiram 50,6% no mês e 28,9% em 2021, enquanto a entrada de produtos da União Europeia cresceu 39,6% em julho e 24,7% no acumulado de sete meses.

Com informações do Ministério da Economia

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