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Estudantes lotam estádio em Macapá para reforço às vésperas do Enem

Nesta sexta-feira (10), 5 mil estudantes de escolas públicas do Amapá ocupam as arquibancadas do Estádio Estadual Milton de Souza Corrêa, conhecido como Zerão, em Macapá.


Em palco montado no Estádio Estadual Milton de Souza Corrêa (Zerão), professores ajudam candidatos ao Enem a rever conteúdos - Lidiane Lima/Seed-APtype="_moz" />

"Os estudantes fazem a última revisão com a gente e, depois, a recomendação é relaxar: ter, no sábado, um momento de lazer com a família, com os amigos, dar uma volta, cuidar do psicológico", diz Márcio Costa, professor de matemática da rede estadual de ensino, que também integra a Central do Enem, vinculada ao governo e responsável pelos aulões.

No domingo, os candidatos ao Enem farão as provas de matemática e de ciências da natureza. Eles terão, ao todo, 5 horas para resolver 90 questões objetivas. Professores dessas disciplinas é que conduzem a revisão de hoje. Faculdades parceiras do estado elaboraram um caderno de questões, com os assuntos mais cobrados nas provas do Enem ao longo dos anos, e esses impressos foram entregues aos alunos, que acompanham a resolução no estádio.

Segundo Costa, o projeto nasceu pequeno, em 2016, quando as aulas de revisão eram feitas na Igreja Jesus de Nazaré. No ano seguinte, com mais estudantes interessados, os aulões passaram a ser realizados no Teatro das Bacabeiras, localizado no centro de Macapá, com capacidade para 750 pessoas. "E, para nossa surpresa, nesse período de revisão no final do ano, o teatro ficou pequeno. Comparecia um número grande de alunos, que ficavam em pé, do lado de fora." Foi preciso colocar telão do lado de fora, e o projetopassou a ser realizado no estádio, no formato atual.

Além dos aulões às vésperas do Enem, o estado oferece aulas voltadas para o Enem ao longo de todo o ano em escolas polo, tanto na capital quanto em Santana. A ideia é que, no próximo ano, os 16 municípios do Amapá contem com os aulões. Podem participar tanto alunos quanto ex-alunos das escolas públicas.

Amazonas

Os estudantes da rede pública do Amazonas também tiveram aulões preparatórios para o exame, oferecidos pela rede estadual. "São basicamente resoluções de problemas de listas de exercícios, além de estratégias de resolução da prova, como a eliminação de opções de resposta apenas pela leitura do enunciado, para chegar à resposta correta", explica o professor de matemática Leovegildo Morais, da Escola Estadual Professora Sebastiana Braga, em Manaus.

Morais ressaltou que os aulões ajudaram os estudantes a recuperar a aprendizagem de conteúdos nos quais tinham mais dificuldade ou foram prejudicados durante a pandemia.

"De modo geral, os aulões envolvem todas as matérias e são baseados naquelas [questões] que caem recorrentemente no Enem. Cada professor tem um tempo específico para falar um pouco sobre a sua disciplina e dar uma geral de estratégias e maneiras de ganhar tempo na prova", diz o professor.


Segundo ele, saber administrar o tempo de prova é o segredo para se sair bem no exame. "É uma prova longa. Então, ganha-se tempo com a estratégia correta, o que ajuda a otimizar a prova em si e até a ter, no final da prova, tempo para dar uma revisada e ver se está tudo de acordo."

Revisão na internet

Os aulões são práticas recorrentes, tanto nas redes de ensino públicas e particulares quanto nos cursinhos preparatórios para o Enem e para vestibulares. Em formato presencial ou online, aulões representam uma opção para quem quer repassar o conteúdo antes do exame.

Para aqueles que procuram conteúdos na internet, os professores aconselham que a busca seja feita em sites confiáveis. Primeiro, é preciso buscar informações sobre quem produziu aquele conteúdo, se está ligado a alguma escola ou cursinho de confiança. Uma solução é buscar conteúdos das próprias redes de ensino.

"Se o estudante souber filtrar esses conteúdos, ele vai encontrar uma quantidade muito grande de bons conteúdos na internet. Existem canais do YouTube que são reconhecidos. A própria Central do Enem tem um canal YouTube, onde podem encontrar conteúdos separados por áreas do conhecimento", diz Costa.

Outra dica é consultar os professores e pedir indicações. "Eu indico nomes que já vi e sei como a didática é trabalhada, sei os direcionamentos que são dados nos vídeos e sei que os estudantes podem tirar proveito. Para o aluno, isso é importante", acrescenta o professor. Os vídeos permitem que os alunos pausem, avancem, assistam aos conteúdos no ritmo que desejarem, e isso pode ajudar na aprendizagem.

Enem 2023

Aulões ajudam estudantes a recuperar inclusive conteúdos que foram prejudicados durante a pandemia de covid-19 - Lidiane Lima/Seed-AP

O Exame Nacional do Ensino Médio de 2023 começou a ser aplicado no último domingo (5), com as provas de linguagens e ciências humanas e a redação. As provas continuam neste domingo em mais de 1,7 mil municípios de todo o país. Mais de 3,9 milhões de candidatos estão inscritos e cerca de 2,8 milhões compareceram ao primeiro dia de prova.

As notas do Enem podem ser usadas para concorrer a vagas em universidades públicas pelo Sistema Seleção Unificada (Sisu), a bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e para obter financiamento estudantil pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Podem ser usadas também para acessar o ensino superior em universidades estrangeiras.

Agência Brasil

Enem 2023 Aulão Revisão De Conteúdo Educação

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