O deputado estadual Gilberto Ribeiro (PL) vira réu por rachadinha e pela contratação de funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa do Paraná. A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público do Paraná por peculato, que é a apropriação de recursos públicos, e concussão, que é a extorsão praticada por servidores públicos. Como parlamentar, Ribeiro tem foro privilegiado e só poderá ser julgado pelos desembargadores do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Paraná.
Segundo a denúncia, os crimes teriam sido cometidos logo após a campanha que elegeu Ribeiro em 2010. As investigações apontam que o deputado indicou oito pessoas que trabalharam na campanha polÃtica para cargos de confiança. Esses profissionais seriam funcionários fantasmas ou obrigados a devolver parte dos salários ao deputado. Os valores variam de R$ 2,4 mil a R$ 79 mil.
Um dos casos é de um possÃvel desvio. Em agosto de 2013, Ribeiro recebeu um depósito de R$ 44 mil feito pela esposa de um funcionário fantasma. Em seguida, foram feitas transferências a dois filhos do deputado, nos valores de R$ 22 mil cada.
No quarto mandato como deputado estadual, Gilberto Ribeiro nega as acusações. Em nota, a assessoria do parlamentar afirma que o depósito de R$ 44 mil é referente à venda de um veÃculo. Ribeiro diz que já prestou os esclarecimentos ao Ministério Público e que a inocência será provada ao final do processo.
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