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Alep

Renato Freitas se revolta após ter microfone cortado e ataca presidente da Alep: "Corrupto"

A confusão aconteceu durante um debate sobre a descriminalização do aborto, já que nas galerias havia a presença de um grupo contrário a interrupção da gravidez


Freitas e Traiano tiveram discussão acalorada durante sessão na Alep (Foto: Reprodução TV Assembleia)

A sessão da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) na tarde desta segunda-feira (10) foi marcada por uma discussão acalorada, após o deputado estadual Renato Freitas (PT) se revoltar com uma decisão tomada pelo presidente da Casa, Ademar Traiano (PSD), e o chamar de corrupto. A confusão aconteceu durante um debate sobre a descriminalização do aborto, já que nas galerias havia a presença de um grupo contrário a interrupção da gravidez.

A confusão começou no momento em que Freitas discursava e era interrompido pelos manifestantes na galeria, apoiados pelo deputado estadual Tito Livio Barichello (União). Sem Freitas conseguir se expressar, o presidente da Casa pediu para que o grupo parasse de interrupções, e ouviu o protesto por parte da deputada Ana Júlia, colega de partido do petista, especialmente pela ação de Tito em inflar os presentes.

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Após isso, Traiano retomou a palavra a Freitas, que pediu que seu tempo fosse acrescido pela interrupção, porém teve isso negado sob a alegação de que o relógio estava parado. Esta decisão de Traiano revoltou Freitas, que afirmou : "Ouça o senhor e os hipócritas religiosos que lotam esta Casa".


Essa fala não caiu bem e fez com que Traiano desligasse o microfone de Freitas e pedisse respeito: "Limite a sua fala", afirmou, retirando a palavra do petista, que gritou: "O senhor não é rei". Após isso, Freitas andou pelo plenário da Alep, de microfone em microfone, para falar a Traiano, porém eles eram cortados. Foi então para a frente da Mesa Diretiva, onde afirmou: "O senhor é corrupto".


Imediatamente após essa declaração, o presidente da Casa pediu que a Corregedoria tomasse providências, não se descartando, no futuro, a abertura de um processo por quebra de decoro parlamentar contra o petista. Neste mesmo tempo, Traiano pediu que os deputados do PT controlassem o ânimo de Freitas, que voltou a se sentar, mas ainda bastante revoltado com a decisão. Alguns parlamentares petistas também questionaram a decisão do presidente da Alep de cortar a fala de outro deputado, alegando não haver essa possibilidade no regimento interno.


Polêmicas

Freitas já envolveu em algumas polêmicas na Alep. Uma delas foi com o próprio Traiano, em abril deste ano, quando a sessão plenária foi suspensa após um embate entre os dois. O presidente da Alep pediu que o deputado petista parasse "de se vitimizar" e quis interferência da corregedoria.


Outra polêmica foi a troca de ofensas durante sessões plenárias com o deputado estadual Ricardo Arruda (PL). Neste caso, o Conselho de Ética opinou pelo arquivamento do processo administrativo. Na interpretação do Conselho, não houve quebra de decoro pelos parlamentares.


Em outros momentos, Freitas também bateu boca com o deputado Tito Livio Barichello (União), especialmente quando a discussão é a Segurança Pública, já que esta é uma pauta defendida pelo delegado da Polícia Civil. Tito, inclusive, apoiava os manifestantes nesta segunda-feira, no momento em que as falas do petista eram interrompidas.

Nosso Dia

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