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Intenção de consumo das famílias fica estável em setembro ante agosto, revela CNC

É a primeira vez que o indicador anda de lado ante o mês anterior após um crescimento sustentado desde janeiro do ano passado


Foto: Reprodução internet


Em setembro, a propensão dos brasileiros ao consumo permaneceu estável em comparação com agosto, de acordo com informações divulgadas pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O indicador de intenção de consumo das famílias (ICF) atingiu 102,6 pontos, indicando estabilidade após ajustes sazonais, conforme relatado pela instituição. Vale ressaltar que esse nível é 21,5% superior ao observado em setembro de 2022.

É importante destacar que este é o primeiro mês em que o indicador não registra crescimento em relação ao mês anterior, após uma série de avanços contínuos desde janeiro do ano passado. A CNC atribui essa estagnação a uma percepção negativa sobre o desempenho profissional no último trimestre de 2023.

Dentre os sete indicadores internos da pesquisa, dois se destacaram positivamente: a expectativa de consumo nos próximos três meses, que aumentou 0,5%, e o momento propício para aquisição de bens duráveis, com um aumento de 1,9% na comparação com o mês anterior.

Por outro lado, em comparação com agosto, houve reduções na perspectiva profissional (-2%) e no nível de consumo atual (-0,2%), contribuindo para a estabilidade do ICF em setembro.

De acordo com a CNC, no acumulado do ano, todos os indicadores da pesquisa continuam apontando para uma recuperação econômica.

A CNC também observa que a recente queda nas taxas de juros e as campanhas de renegociação de dívidas têm estimulado mais pessoas a planejar um aumento no consumo futuro. Um número significativo, cerca de 40 de cada 100 entrevistados, expressaram a intenção de consumir mais nos próximos três meses, a maior proporção desde março de 2015. Além disso, a percepção sobre a obtenção de crédito também melhorou.

Esses fatores contribuíram para um aumento na intenção de compra de bens duráveis, impulsionada também pela tendência de queda nos preços desses produtos. Segundo dados de agosto do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os bens duráveis foram os menos afetados pela inflação, com destaque para o grupo de artigos de residência, que inclui eletrodomésticos e eletroeletrônicos, com uma redução de preços de 12,4% em relação ao ano anterior, de acordo com o IPCA de agosto.

Ao mesmo tempo, uma maior sensação de segurança no emprego atual tem proporcionado conforto aos consumidores para efetuarem compras a prazo. Entre os entrevistados pela CNC, 43% se sentem mais seguros em relação ao emprego, o maior percentual desde janeiro de 2015. No entanto, os pesquisadores identificaram um aumento no número de pessoas céticas em relação ao emprego no futuro, o que pode estar relacionado a uma desaceleração na taxa de contratações. Isso explicaria o aumento no indicador de emprego atual (0,1%), mas também o declínio na perspectiva profissional (-2%) em setembro.


Biznews

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