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Maxmilhas, do grupo 123 Milhas, pede recuperação judicial; dívida é de R$ 226 milhões, diz empresa

Maxmilhas solicitou para também ser incluída no processo de recuperação judicial da 123 Milhas. As duas agências de viagens fazem parte do mesmo grupo.


Foto: Reprodução internet


A Maxmilhas solicitou sua inclusão no processo de recuperação judicial da 123 Milhas, ambas pertencentes ao mesmo grupo de agências de viagens.

Em um requerimento apresentado ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a Maxmilhas indicou uma dívida de R$ 226 milhões, incluindo também a Lance Hotéis, que foi adquirida pela Maxmilhas, no pedido de recuperação. A empresa alegou que, inicialmente, não enfrentava uma grave crise financeira quando a 123 Milhas recorreu à Justiça. No entanto, agora, afirma estar sofrendo os efeitos da crise econômico-financeira que levaram ao pedido de recuperação judicial das primeiras empresas.

Além disso, a Maxmilhas solicitou a aprovação do pedido com antecipação de seus efeitos, incluindo um período de blindagem de 180 dias para evitar a execução de dívidas por parte dos credores.

Quando somados aos prejuízos declarados pela 123 Milhas em relação a outras empresas, totalizando R$ 2,3 bilhões, o valor total da causa ultrapassa R$ 2,5 bilhões.

Na última quarta-feira (20), a Justiça suspendeu temporariamente o processo de recuperação judicial da 123 Milhas em resposta a um pedido do Banco do Brasil, que é um dos credores da empresa. O banco alegou que a documentação apresentada no pedido de recuperação não estava em conformidade com as regulamentações legais, que garantem que credores, partes interessadas, Ministério Público e outros envolvidos no processo tenham acesso adequado às informações gerenciais, econômicas e financeiras da empresa.

A recuperação judicial é um mecanismo utilizado por empresas em dificuldades financeiras para evitar a falência e continuar operando. Durante esse processo, a empresa endividada obtém um prazo para negociar com seus credores sob a supervisão da Justiça, com as dívidas congeladas por 180 dias enquanto a operação continua.

O G1 entrou em contato com o TJMG para obter informações sobre a possível aceitação do pedido da Maxmilhas e aguarda uma resposta.


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