O câncer de intestino é o segundo mais comum no Brasil. De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), a estimativa é de mais de 40 mil novos casos, por ano, no país. Conhecida também como câncer colorretal, a doença se desenvolve no intestino grosso.
O cirurgião oncológico do Instituto de Oncologia do Paraná (IOP), Cristiano Ontivero, explica que, ao contrário de outros tipos de câncer, o colorretal apresenta sintomas bastante característicos, como alteração no trato intestinal e sangramento.
Se detectada precocemente, no estágio inicial, a doença tem mais de 90% de chance de cura. Para pessoas que não têm histórico de câncer de intestino na família, a indicação é fazer os exames preventivos a partir dos 50 anos de idade. Em geral, a principal forma de detecção é a colonoscopia, que rastreia a presença de pólipos.
Durante o setembro verde, mês de conscientização sobre a doença, os médicos também alertam sobre a importância de adotar hábitos de vida mais saudáveis, especialmente no que se refere à alimentação.
O tratamento do câncer de intestino pode envolver cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação dessas abordagens, dependendo do estágio da doença. Pessoas com histórico da doença na família devem procurar um médico que vai orientar em que momento fazer os exames preventivos.
Reportagem: Vanessa Fontanella
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